segunda-feira, 7 de setembro de 2015

SP - Julho/2015

Oi, gente! Em julho de 2015 fui novamente a SP para fazer mais uma remessa de provas da minha pós-graduação. As primeiras provas foram na segunda-feira, mas fui pra lá no domingo de manhã, para aproveitar o restante do dia na cidade.

19/07/15


Cheguei a SP por volta das 11:30h. Almocei no aeroporto msm (difícil resistir a um Pizza Hut) e fui deixar minha mala no Hostel. Peguei o metrô e em poucos minutos estava na porta do Centro Cultural da FIESP. Há algum tempo tinha visto no Jornal Nacional uma reportagem falando do Festival Internacional da Linguagem Eletrônica (FILE), que estava acontecendo no Centro Cultural da FIESP. Achei bem interessante e, já que eu já ia para SP msm, resolvi ir conferir.

A entrada para a exposição era gratuita e a fila para entrar estava grande.

FILE São Paulo 2015.

O FILE é o maior encontro do país sobre arte digital e ocorre anualmente em SP, desde 2000. Também é o maior evento de arte digital da América Latina. Havia muitas obras interessantes, a maioria delas interativas. Nessa aí embaixo (“A Tail of Space Time”), a gente toca a haste metálica, enquanto nossa imagem é projetada na tela, e depois de se movimentar, as nossas duas imagens, do passado e do presente, se encontram na projeção. Dá pra passar um tempinho brincando!

FILE São Paulo 2015 - "A Tail of Space Time".

FILE São Paulo 2015 - "A Tail of Space Time".

Essa outra (“Fated Ascent”), a princípio, é somente um amontoado de pedras. Ao utilizar o tablet (com o aplicativo instalado, é claro) para visualizar as pedras, é possível ver pequenos alpinistas em diferentes locais das pedras. Bem interessante!

FILE São Paulo 2015 - "Fated Ascent".

Nessa outra (“Little Boxes”), há várias pessoinhas projetadas nas caixas de madeira. Quando alguém chega perto, as pessoinhas fogem e saem gritando. Foi engraçado ver as pessoas, principalmente crianças, correndo atrás das pessoinhas!

FILE São Paulo 2015 - "Little Boxes".

Mas a obra mais legal e mais procurada foi a “Swing”. Nesta, nós sentamos num balanço, colocamos um óculos 3D e entramos no universo da autora da, uma paisagem desenhada. É super interessante! À medida que vamos balançando, olhando para os lados, para cima e para baixo, parece que realmente estamos naquele mundo, sobrevoando um mundo feito de aquarela. Valeu a pena esperar! =)

FILE São Paulo 2015 - "Swing".

Outras fotos da exposição:

FILE São Paulo 2015.

FILE São Paulo 2015.

FILE São Paulo 2015.

FILE São Paulo 2015.

Saindo do FILE, fui (finalmente) conhecer o MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).

MASP.

O MASP foi fundado em 1947, teve seu acervo tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN em 1969 e hoje é o mais importante museu de arte ocidental do Hemisfério Sul. Visitei 3 exposições:

  • Arte da França: de Delacroix a Cézanne, com obras de diversos artistas, dentre os quais Monet, Manet, Picasso e Van Gogh.

MASP - Arte da França.

  • Histórias da Loucura: Desenhos do Juquery – conjunto de desenhos feitos por pacientes do Hospital Psiquiátrico do Juquery, doado ao museu em 1974.

MASP - Histórias da Loucura: Desenhos do Juquery,

  • Arte da Itália: de Rafael a Ticiano, com obras da coleção do MASP do século XIII ao XVIII, do período medieval à Renascença e ao barroco.

MASP - Arte da Itália.

MASP - Arte da Itália.

MASP - Arte da Itália.

Saí do MASP e passei numa feirinha de comidas a ceu aberto próxima ao museu. Ambiente bem agradável, com música ao vivo e diferentes opções de comidas. Depois de muito tempo tentando decidir o que comer, como de costume, acabei escolhendo um acarajé (e não me arrependi, estava ótimo!). Fiquei escutando um pouco da música e vendo o movimento. Bem legal!

Feirinha na Avenida Paulista.

Feirinha na Avenida Paulista.

Feirinha na Avenida Paulista.


Quando estava indo para o metrô, acabei me deparando com um grupo de jovens (que depois descobri que se chama Ôncalo) tocando músicas em homenagem ao Tim Maia, no meio da calçada, na frente do Centro Cultural da FIESP. MUITO legal, muito mesmo! É tão legal quando isso acontece, surpresas agradáveis quando não estamos esperando ou planejando. Adorei!

Grupo Ôncalo na Avenida Paulista.

Grupo Ôncalo na Avenida Paulista.


Depois voltei para o Hostel. Encontrei com o pessoal da Pós e à noite fomos comer no Johnny Rockets, no Tiete Plaza Shopping. Já conhecia a rede da última vez que eu e Biel fomos aos Estados Unidos, gostamos muito. Dessa vez provei o melhor milk-shake do UNIVERSO, o de Hershey’s. Sério, é de outro mundo, maravilhoso! (E olha que nem sou mt fã de milk-shakes). Achei bem engraçado, que toda vez que alguém entrava no restaurante todos os funcionários falavam “Olá-á!” e quando alguém saía eles falavam, em coro “Tcha-au!”. A gente acabou pegando essa mania e cumprimentando desconhecidos junto com os funcionários. E o mais divertido é que, de tempos, em tempos, os funcionários param, se reunem em frente ao balcão e dançam as músicas anos 50/60, que são a trilha sonora do restaurante. Muito legal! =)

Johnny Rockets.

Johnny Rockets.


Diferentes opções culturais + músicas ao vivo + comidas boas + boas companhias = dia agradabilíssimo! =)

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Turistando no Espírito Santo – Parte II

Oi, gente! Nessa segunda parte do “Turistando no Espírito Santo”, vou falar de alguns locais bem conhecidos no Estado e fáceis de ir: o Convento da Penha, a Associação das Paneleiras e o Parque Pedra da Cebola.


Convento da Penha, Vila Velha – 21/02/15


Na manhã de sábado, acordamos e nos preparamos para ir ao Convento da Penha, o ponto turístico mais famoso do Espírito Santo. Fomos eu, Biel, mamãe, Isadora e meus primos Amanda e Jô. Pegamos o carro, atravessamos a Terceira Ponte e estacionamos na entrada para a subida para o Convento. Para quem nunca foi, tem como subir de carro, mas queríamos fazer o passeio a pé.

Entrada do Convento da Penha.


Entrada do Convento da Penha.

Fizemos a subida pelo caminho mais tranquilo, por onde os carros sobem, em cerca de 20 minutos. Quando estamos lá embaixo, na entrada, parece que vai demorar uma eternidade para chegar ao topo, mas é bem rápido e fácil de subir. O caminho é muito gostoso, calmo, muita sombra (pelo menos no horário que fomos, pela manhã).

Subida do Convento da Penha.


Subida do Convento da Penha.


Subida do Convento da Penha.


Subida do Convento da Penha.


Subida do Convento da Penha.


Subida do Convento da Penha.


Subida do Convento da Penha.

Chegamos lá em cima por volta das 09:00h. E já nos deparamos com aquela vista maravilhosa, incansável aos olhos.

Vista do Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.

E, olhando para o outro lado, o nosso lindo Convento:

Convento da Penha.


Convento da Penha.

O Convento da Penha foi fundado pelo Frei Pedro Palácios, que chegou ao Estado em 1558. Em 1562, construiu uma Capela dedicada a São Francisco de Assis, no local hoje denominado largo do Convento (Campinho), e em 1568, foi edificada, no cume do penhasco, a Capela que recebeu a imagem de Nossa Senhora da Penha, vinda de Portugal em 1569. Em 1570, Pedro Palácios faleceu na capela de São Francisco e, em 1652, foi lançada a pedra fundamental da Construção do Convento da Penha. As obras do Convento foram concluídas em 1660.

Uma das lendas do Convento é que, certo dia, o painel da Virgem desapareceu da capela de São Francisco. Depois de muito procurar, o Frei o encontrou no alto da penha entre as duas palmeiras. Feliz, ele recolocou o painel na capela de São Francisco, mas o desaparecimento repetiu-se mais duas vezes, sendo o painel sempre encontrado no mesmo lugar. Frei Palácios reconheceu nestes sinais a vontade de Nossa Senhora em querer que se construísse uma capela no local indicado.

Hoje o Convento é o principal ponto turístico e religioso do Estado e recebe milhares de turistas e capixabas por ano, que veem no Convento um recanto para orações, preces e agradecimentos.

Mais algumas fotos que tiramos lá:

Subida ao Convento da Penha.

Subida ao Convento da Penha.


Subida ao Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.


Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.


Subida ao Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.


Convento da Penha.


Vista do Convento da Penha.


Convento da Penha.

Bom, acho que nem precisa dizer que é um passeio imperdível, né? =)

(Algumas fontes de informações: Ler mais e mais)


Paneleiras, Vitória – 22/02/15


Para os que não sabem, a panela de barro é um dos maiores símbolos do Espírito Santo, tanto por levar a nossa maravilhosa moqueca capixaba à mesa quanto por seu método único de fabricação em Goiabeiras, que continua intacto ao longo dos anos.

Fazia algum tempo que eu queria conhecer mais de perto o trabalho das Paneleiras de Goiabeiras, e finalmente fui, com meus primos Amanda e Jô, numa manhã de domingo. Antes de mostrar as fotos, um pouquinho da história desse ofício tão importante para a história e cultura capixaba.

O processo de produção das panelas de Goiabeiras é uma prática dos grupos nativos das Américas, antes da chegada de europeus e africanos. A técnica em cerâmica utilizada é reconhecida por estudos arqueológicos como legado cultural Tupi-guarani e Una. Até hoje, panelas continuam sendo modeladas manualmente, com o auxílio de ferramentas rudimentares. Depois de secas ao sol, são polidas, queimadas a céu aberto e impermeabilizadas com tintura de tanino, quando ainda quentes. O consumo permanente das moquecas e da torta da Semana Santa é provavelmente uma das principais razões da continuidade histórica da fabricação artesanal das panelas de barro.

As moquecas e as panelas de barro são ícones da identidade cultural capixaba, ganharam o mundo e configuram, na literatura gastronômica, “a mais brasileira das cozinhas”, por reunirem e mesclarem elementos das culturas indígena, portuguesa e africana.

Algumas fotos da visita:

Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras.


Paneleiras de Goiabeiras - Queima de panelas ao ar livre.


Paneleiras de Goiabeiras - Queima de panelas ao ar livre.

Para quem quer conhecer um pouquinho mais sobre esse símbolo tão importante da cultura capixaba, vale a visita! =)

(Fonte de informações: Ler mais)



Pedra da Cebola, Vitória – 22/02/15


O Parque da Pedra da Cebola foi implantado em 1997, num local que era propriedade da Vale. É bem fácil chegar lá, uma das entradas fica em frente à UFES. O Parque se chama assim devido à uma Pedra que lembra uma cebola. Possui exemplares de Restinga e Mata Atlântica. 

Fomos dar uma volta no Parque, eu, Amanda e Jô, no domingo de manhã. É normal ver famílias e pessoas caminhando no Parque. Algumas fotos que tirei durante o passeio:

Parque Pedra da Cebola.

Parque Pedra da Cebola.

Pedra da Cebola.

Pedra da Cebola.

Parque Pedra da Cebola.

Pedra da Cebola.

Parque Pedra da Cebola.

Parque Pedra da Cebola.

Parque Pedra da Cebola.

Não tirei muitas fotos, pois não andamos pelo Parque todo. O Parque tem mais de 100 mil m² e tem parquinhos, lagos, campo de futebol, jardim oriental, mirante e um Centro de Educação Ambiental. É ótimo para programas em família ao ar livre! =)


(Fonte de informações: Ler mais)