quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Turistando no Espírito Santo – Parte IV

Continuando o turismo pelo meu lindo Estado, dessa vez vou falar um pouco sobre o Museu Vale, Farol de Santa Luzia com uma passadinha pela Praia Secreta e sobre o fim de semana que tivemos nas Montanhas Capixabas, com direito a muita cerveja (não pra mim) e boa gastronomia.


Museu Vale, Vila Velha – 17/12/16


O Museu Vale foi inaugurado em 1998 e é uma iniciativa da Fundação Vale, que desenvolve ações para ampliar o acesso da população a bens culturais e patrimônio histórico. O acesso ao Museu é bem fácil, seguindo pelo caminho do Google Maps não tem erro: Antiga Estação Pedro Nolasco, Argolas, Vila Velha.

Eu e mamãe fomos para o Museu na hora do almoço, já pensando em comer no Café do Museu. Esse restaurante é uma graça, parte das mesas fica dentro de um vagão de trem! Resolvemos ficar numa das mesinhas simpáticas ao lado do vagão, que estavam mais arejadas. Aproveitei enquanto nossos pratos não chegavam para tirar algumas fotos:

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Pedimos nhoque a gorgonzola, estava muito bom, recomendo!

Museu Vale.

Museu Vale.

Depois de almoçar fomos dar uma volta e conhecer o museu. Conhecemos a exposição permanente, com a história da construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas e diversos objetos utilizados naquela época. Também conhecemos a maior maquete de ferrovia do Brasil, adoro maquetes! =D

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Além da exposição permanente, o museu abriga exposições de arte temporárias, então vale a pena consultar o site do museu: Ler mais. Na saída, conhecemos um dos vagões antigos do trem da EFVM. Os bancos eram bem desconfortáveis (que bom que tudo evolui, né?)!

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Museu Vale.

Conhecer o Museu e almoçar por lá é um programa bem legal para o fim de semana (principalmente para quem tem crianças em casa)! =D



Farol Santa Luzia e Praia Secreta, Vila Velha – 08/01/17


Recentemente reaberto para visitação (depois de 10 anos fechado), o Farol Santa Luzia, em Vila Velha, oferece paz e uma vista incrível. Construído em 1870 e inaugurado em 1871, o Farol tem 17 metros de altura e alcance de 32 milhas marítimas, com quatro focos servindo de orientação para navegação direcionada aos portos de Vitória, Vila Velha e Tubarão (Fonte: Ler mais).

O caminho até o Farol é fácil, basta seguir pela Praia da Costa, até o final, há placas indicativas. Porém tivemos muita dificuldade em estacionar, o Farol em si não possui estacionamento. Fomos pra lá de carro numa manhã de domingo de verão, então foi difícil em dobro: além do movimento de carros dos frequentadores da igreja próxima ao Farol, havia o movimento dos frequentadores das praias locais, principalmente da Praia Secreta. Então para quem quer visitar essa área nessa época do ano, sugiro ir beeeem cedo ou deixar o carro em casa (o Uber vem facilitando nossas vidas, nesses momentos).

Por sorte mamãe conseguiu uma vaga bem apertada rente a uma garagem. Ao saltarmos do carro, no caminho para o Farol, pensei que fôssemos encontrar milhares de pessoas e que iria estar um caos, pelo movimento que encontramos no caminho até lá. Felizmente eu estava errada: chegamos lá e encontramos uma calmaria! Várias pessoas observando o Farol e desenhando, numa paz só! Apesar do sol intenso, ventava muito e o clima estava maravilhoso. A vista então, sem palavras!

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Farol Santa Luzia.

Senti vontade de voltar lá com um livro e ficar o dia todo a toa! =)

Aproveitamos que estávamos ali, resolvemos conhecer a famosa Praia Secreta, que de secreta só tem o nome. O grande fluxo de pessoas nos indicou o caminho até a praia, que começa num buraco no muro, literalmente. Depois de passar pelo buraco e andar um pouquinho, vimos por que esta praia está tão famosa ultimamente: um paraíso!

Praia Secreta.

Fiquei assustada com a quantidade de pessoas, não tinha nenhum espaço na areia (ou no mar) mais! Odeio praias lotadas (na verdade, não sou muito chegada a praias, em geral), mas decidimos dar uma voltinha pra ver o lugar de outros ângulos. Quero voltar lá um dia, quem sabe ao nascer do dia ou no inverno, quando não tiver tanta gente. Algumas fotos que tiramos lá:

Praia Secreta.

Praia Secreta.

Praia Secreta.

Praia Secreta.

Praia Secreta.

Praia Secreta.

Praia Secreta.

Praia Secreta.

Praia Secreta.

A praia é muito linda mesmo! Só fico um pouco preocupada com esse movimento todo e com a falta de educação das pessoas. Até quando essa beleza vai durar?


Cervejas e gastronomia nas Montanhas Capixabas, Domingos Martins e Venda Nova do Imigrante – 21 e 22/01/17


Há algum tempo Gabriel e eu estávamos com vontade de passar um fim de semana na região das Montanhas Capixabas, para conhecer algumas cervejarias locais, comer bem e descansar. Resolvemos fazer isso no final de janeiro deste ano (2017) e o passeio foi maravilhoso!

21/01/17


Na manhã de sábado, dia 21, bem cedo, pegamos o carro (parênteses importante: essa foi nossa primeira road trip oficial! Hahahah) e fomos em direção ao nosso primeiro destino: Fjordland!

O Fjordland é uma área voltada à ecologia e ao turismo, mais especificamente à cavalgada. Fica na Rota do Lagarto, em Pedra Azul, Domingos Martins, e o acesso é bem tranquilo (já falei sobre a Pedra Azul em outro post). O lugar é lindo e sem dúvidas merece uma visita! Encontramos muitas famílias com crianças, brincando e interagindo com os cavalos.

Lá dá pra fazer cavalgada ecológica em trilhas próximas à Pedra Azul, tomar um café único no Café Heimen, visitar os estábulos e os lindos cavalos, conhecer a cozinha-escola, a horta, a biblioteca e comprar lembrancinhas na loja de souvenires. Mais detalhes podem ser encontrados no site: Ler mais.

Primeiro paramos no Café Heimen para o café da manhã (sinceramente não ser como consegui ficar sem comer até aquela hora, mas tudo bem), com uma vista maravilhosa. Ainda não tinha muita gente por lá, então aproveitamos aquela tranquilidade para descansar, tomar um solzinho e tirar umas fotos.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Depois fomos dar uma volta para conhecer os estábulos e as outras áreas. Não fizemos a cavalgada, não tenho coragem de chegar perto de animais selvagens. Hahahaha E por coincidência do destino, sem combinar nada, encontramos um casal de primos que também estava passeando por lá.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Fjordland.

Seguimos pela Rota do Lagarto e paramos na charmosa Marietta Delicatessen. Dá vontade de comprar todas aquelas delícias, mas levamos só um café orgânico produzido lá em Pedra Azul (lembrando que o café capixaba está no topo dos cafés brasileiros). Olha que lugarzinho fofo:

Marietta Delicatessen.

Marietta Delicatessen.

Marietta Delicatessen.

O próximo destino foi o famoso restaurante Alecrim, no final da Rota do Lagarto. Quando chegamos lá deu pra entender porque todo mundo fala tão bem desse restaurante: aconchego, requinte, charme puro! Pedimos nossos pratos: Gabriel ficou com filé mignon, risoto de gorgonzola e geleia de morango e eu pedi escalopinhos e ravióli de provolone ao molho de paris. De sobremesa, pedimos um pavê de amendoim. Tudo estava maravilhoso! Os preços são beeeem salgados, mas vale a pena ir de vez em quando, em ocasiões especiais. =D

Alecrim.

Alecrim.

Alecrim.

Alecrim.

Alecrim.

Alecrim.

Pegamos a estrada e seguimos para Venda Nova do Imigrante, para conhecer a cervejaria Altezza. Passamos pela ES-477, que estava em péssimas condições, buracos que não acabavam mais, a atenção tem que ser redobrada. Parte do caminho até a Altezza é de estrada de chão e sugiro colocar o endereço no Google Maps ou similar, ainda que existam algumas placas indicando o caminho até lá, pois há algumas entradas que podem confundir.

Há pouco tempo descobri que um dos donos da Altezza foi meu professor na faculdade. A propriedade que eles usaram para fazer a cervejaria é bem legal, um local bem calmo. Tinha gente por lá, mas não estava cheio, então foi tranquilo e agradável, do jeito que queríamos. Gabriel pediu a IPA dele (não consigo entender como alguém consegue gostar disso) e até harmonizou com um socol e limão. Eles costumam fazer visitas guiadas também, mostrando as etapas da fabricação artesanal das cervejas.

Altezza.

Altezza.

Altezza.

Altezza.

Altezza.

Altezza.

Altezza.

Altezza.

Altezza.

Como Gabriel bebeu, fui dirigindo na volta até nossa pousada, o Rancho Lua Grande, bem na entrada para Domingos Martins (centro). O hotel é bem bonitinho e estava uma calma só, não tinha quase ninguém hospedado lá.

Rancho Lua Grande.

Rancho Lua Grande.

Rancho Lua Grande.

Tiramos uma soneca e à noite (na verdade ainda estava claro) fomos para a segunda cervejaria do dia, Barba Ruiva! Vale dizer que um dos motivos da escolha do hotel, além do preço, foi a localização: fica a apenas 800 m da Barba Ruiva.

Como chegamos relativamente cedo, conseguimos pegar uma mesa. Gabriel logo pediu a tábua de degustação de cervejas. Eu arrisquei um golinho de umas 2 ou 3, mas sem condições gente, cerveja não é minha praia! Tenho que controlar minhas expressões faciais instantâneas quando a cerveja toca minha língua, especialmente quando estou dentro de uma cervejaria, cercada de pessoas loucas por cerveja.

Barba Ruiva.

Barba Ruiva.

Barba Ruiva.

Barba Ruiva.

O casal de primos que encontramos mais cedo foi também e a noite foi muito divertida. O ambiente é ótimo, a comida muito boa e a banda que estava tocando (rock, vale dizer) era demais! Pedimos costela suína desossada recheada com provolone e Eisbein (joelho de porco, salsichões e chucrute). O lugar encheu muito, todas as mesas ocupadas, fila na porta, gente em pé dançando. Estava tão animado que ficamos lá até de madrugada! Fiz um videozinho: Vídeo - Barba Ruiva.

Barba Ruiva.

Barba Ruiva.

Barba Ruiva.

Barba Ruiva.

Barba Ruiva.

O dia foi ótimo, já queremos repetir! =D


22/01/17


Acordamos (nem tão cedo), tomamos café no hotel, fizemos check-out e fomos dar uma volta no centro de Domingos Martins. Conhecemos a praça principal da cidade, florida e movimentada, e demos uma passada na Casa da Cultura, Patrimônio Histórico Estadual que, com seu acervo de objetos, documentos fotografias, conta um pouco sobre a história do município e da colonização alemã.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Praça Dr. Arthur Gerhardt.

Casa da Cultura.

Casa da Cultura.

Casa da Cultura.

Casa da Cultura.

Seguimos para a Rua de Lazer, que estava bem vazia, e almoçamos no Empório Flor de Liz, uma graça, do mesmo dono da Barba Ruiva. O filé a parmegiana com batata e macarrão estava bem gostoso e a porção dá e sobra pra duas pessoas.

Rua de Lazer.

Rua de Lazer.

Rua de Lazer.

Empório Flor de Liz.

Empório Flor de Liz.

Empório Flor de Liz.

Empório Flor de Liz.

Rua de Lazer.


Pegamos a estrada de volta pra casa e assim encerramos nossa primeira road trip. É claro que eu recomendo muito esse passeio às Montanhas e pretendo fazer outros como esse pela região (ainda tem muita coisa pra ver por lá). =D