Isabelando...: abril 2017

domingo, 30 de abril de 2017

Carnaval em Minas 2017 - Parte 1/2

Nesse e no próximo post vou falar um pouco sobre como foi o nosso carnaval de 2017 em Minas. Nós (Gabriel e eu) não somos de cair na folia, preferimos a calmaria, então resolvemos aproveitar o feriado para fazer algum passeio que não incluísse bloquinhos ou marchinhas de Carnaval. Escolhemos ir para Belo Horizonte e Inhotim, mas não imaginávamos que o carnaval em BH seria tão movimentado. Alguns eventos (como o clima, o próprio carnaval e até a febre amarela) contribuíram para que não aproveitássemos 100% a viagem, mas ainda assim foi uma viagem bem legal! =)

25/02/17

No sábado, dia 25/02, acordamos, descemos com as malas e, como o carro já estava abastecido e checado, partimos para BH, por volta das 06:30h. Depois de uma viagem tranquila com 2 paradas rápidas e, ao contrário do que esperávamos, uma quantidade pequena de carros na estrada, chegamos ao destino por volta das 14:30h. Deixamos nossas malas no hotel, correndo (ficamos no Boulevard Plaza, Savassi, muito bom), pegamos um Uber e fomos para a cervejaria Wäls.

Fomos pra lá correndo porque a Wäls só abre para visitação aos sábados, das 11h às 17h. Às 15:00h acontece um tour na fábrica, de aproximadamente 30 minutos, e às 16:30h a cozinha fecha (eles param de servir pratos). Chegamos lá por volta das 15:40h e não conseguimos pegar a tour, mas ainda deu para conhecer o local, comer, beber e fazer umas comprinhas (Gabriel, né). É um ambiente aconchegante, descontraído e a decoração é uma graça! Tinha muita gente fantasiada de carnaval e estava tocando marchinhas e músicas do tipo (não tem jeito de fugir 100%! Hahahah). Eu provei todas as cervejas da tábua de degustação e teve uma que eu não achei completamente horrível (mas tomei meio copo só, depois vieram os calafrios).

Cervejaria Wals.

Enquanto estávamos na Wäls o tempo fechou e caiu uma chuva forte. Pegamos outro Uber e fomos para a próxima e última parada do dia: cervejaria Backer. Debaixo de chuva, chegamos às 18h. Fiquei impressionada com a beleza do restaurante, maravilhoso! Como estava escurecendo e chovendo, deu pra ver pouco a área externa, mas pelo pouco que vimos gostamos muito! Pedimos uma porção de coxinha da asa com barbecue de jabuticaba e molho de ervas, uma tábua de degustação e outras cervejas para o Gabriel. Provei todas e uma delas, com gosto de açúcar mascavo, não me pareceu tão odiosa.

Cervejaria Backer.

Gostamos muito da Backer, o ambiente é demais! Antes de ir embora é claro que Gabriel comprou algumas cervejas pra levar. Chegamos ao hotel, um pouco cansados, e fomos descansar porque o dia de amanhã será cansativo.

26/02/17

Depois de um café reforçado no hotel, pegamos o carro e fomos para o Instituto Inhotim, que fica em Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte.

Idealizado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz em meados da década de 1980 e fundado em 2002, o Instituto é uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e abriga, hoje, um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies de todos os continentes. Os acervos são mobilizados para o desenvolvimento de atividades educativas e sociais para públicos de faixas etárias distintas. (Fonte: Ler mais). Inhotim não é famoso só aqui no Brasil não: em 2014 ficou entre os 25 melhores museus do mundo na eleição promovida pelo site TripAdvisor, considerado um dos mais especializados em viagens do mundo (Fonte: Ler mais).

Saímos às 08:00h e chegamos lá às 09:10h. O parque ainda estava fechado (abre às 09:30h), mas já tinha fila para entrar! Optamos por comprar também o ticket que dá direito ao transporte oferecido no interior do parque. Existem rotas pré definidas percorridas pelos carrinhos e com o mapa na mão fica bem fácil se localizar. Ao fim do dia percebemos que fizemos a escolha certa, em pegar os carrinhos. Aparentemente os caminhos entre as galerias são curtos, mas somando todos e considerando as subidas e decidas, acaba ficando pesado. Com o carrinho percorremos o parque inteiro, conseguimos visitar todas as galerias e vimos grande parte das obras.

Fiquei encantada! É um daqueles lugares que todos deveriam visitar pelo menos uma vez na vida. O paisagismo é fantástico, único, cada cantinho mais especial que o outro. Quanto às obras de arte, tem para todos os gostos. Eu particularmente não gosto muito dessas obras sem sentido, tipo a galeria que você entra, a sala é toda escura à exceção de um filete de luz entrando pela janela (proposital), você fica tentando enxergar o que tem nas mesas e quando percebe é um monte de material de construção. Ou a sala toda branca com uma espécie de alambrado de metal enfiado nas partes. Fico pensando se deveríamos estar drogados para apreciar esse tipo de arte, mas deixa pra lá...

Prefiro fotografias com histórias, como as da Galeria Miguel Rio Branco (G16), Galeria Claudia Andujar (G23) e Galeria Fonte (G4); esculturas como aquela da árvore suspensa (A22) ou a do trator arrancando a árvore branca (Matthew Barney – G12) e até aquele esqueleto preto mórbido gigante deitado na rede (Galeria Psicoativa Tunga – G21). Também achei bem interessante aquela galeria (Galeria Cosmococa – G15) que você tem que tirar os sapatos e interage com os objetos, numa experiência que eles chamam de multissensorial. Ouvir o coral cantando a canção criada para a comemoração do aniversário da Rainha Elizabeth 1ª na Galeria Praça (G3) (ouça um pedacinho: Vídeo - Inhotim) e entrar na dança do casal na Galeria Valeska Soares (G14) foram experiências bem legais. Os jardins temáticos também são maravilhosos!!!

Obviamente tirei milhares de fotos. Para quem gosta de fotografar a natureza (o que recentemente descobri que gosto muito), Inhotim é um prato cheio. Vou colocar algumas várias, mas não todas porque não dá, né.

Inhotim.

Inhotim - Galeria Adriana Varejão (G7).

Inhotim.

Inhotim - Troca-troca (A6).

Inhotim - Galeria Cosmococa (G15).

Inhotim - Elevazione (A22).

Inhotim.

Inhotim - Beam Drop Inhotim (A14).

Inhotim.

Inhotim - Carroll Dunham (G22).

Inhotim - Palm Pavilion (A18).

Inhotim.

Inhotim - Marilá Dardot (G17).

Inhotim.

Inhotim - Marilá Dardot (G17).

Inhotim - Piscina (A15).

Inhotim - Galpão (G11).

Inhotim.

Inhotim - Jardim Desértico.

Inhotim - Galeria Psicoativa Tunga (G21).

Inhotim.

Inhotim - Valeska Soares (G14).

Inhotim.

Inhotim - Galeria Lago (G6).

Inhotim - Sem título (A16).

Inhotim.

Almoçamos no Restaurante Oiticica, self-service a quilo. Há outro restaurante também, o tamboril, mas ele é mais caro. A fila para o almoço estava gigante e pegamos uma chuvinha leve. Depois do almoço continuamos o dia.

Inhotim.

Inhotim - Matthew Barney (G12).

Inhotim - Galeria Miguel Rio Branco (G16).

Inhotim.

Inhotim - Galeria Claudia Andujar (G23).

Inhotim.

Inhotim - Galeria True Rouge (G2).

Inhotim - Galeria Mata (G1).

Inhotim - Deleite (A1).

Inhotim - Boxhead (A9).

Inhotim.

Inhotim - Galeria Fonte (G4).

Inhotim - Galeria Cildo Meireles (G5).

Inhotim.

Inhotim - Galeria Praça (G1).

Terminamos o passeio às 16:30h. Como eu disse, deu pra ver muita coisa!

Na volta para BH, pegamos uma chuva danada, em alguns momentos a estrada ficou bem perigosa. À noite íamos comer alguma coisa numa Temakeria que tinha na rua de trás do hotel, mas quando viramos a esquina demos de cara com um bloco de carnaval e milhares de pessoas. Demos meia volta, e pedimos serviço de quarto no hotel: risoto de mignon, gorgonzola e cebolas caramelizadas. E para acompanhar, um vinho que levamos de casa! =D

O dia foi incrível!

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domingo, 30 de abril de 2017

Carnaval em Minas 2017 - Parte 1/2

25/02/17

26/02/17