segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Corpus Christi em Curitiba 2017 - Parte 2/3

17/06/17



Hoje acordamos bem cedo para o passeio que vai durar o dia todo. O nascer do sol estava lindo!

Nascer do sol.

Nem deu tempo de tomarmos café no hotel e já tinha um ônibus da Serra Verde Express esperando por nós na porta do hotel. Fomos os primeiros passageiros. Depois de passarmos em alguns hotéis para pegar mais gente, o ônibus nos deixou na Estação de Trem e o guia nos entregou nossos bilhetes e nos passou as orientações necessárias.

Pegando o trem da Serra do Mar.

Embarcamos no nosso vagão do trem e aguardamos a partida para o passeio pela Serra do Mar paranaense, com destino à cidadezinha de Morretes.

No trem da Serra do Mar.

Cada vagão tem seu próprio guia, que vai falando sobre as cidadezinhas por onde a gente vai passando e curiosidades gerais sobre o trem, a ferrovia e o passeio. O trem vai bem devagar e é possível abrir as janelas para ventilar e tirar fotos. Eles também dão um kit lanche e água (como não tomei café da manha, estava esperando ansiosamente por esse momento).

Passamos pela cidade de Piraquara, que fica a cerca de 15 km de Curitiba e faz parte da Região Metropolitana. Segundo a guia, Piraquara é responsável por grande parte do abastecimento de água da Grande Curitiba e abriga as nascentes que formam as Cataratas do Iguaçu. A guia também disse que a cidade quase não tem mais indústrias, devido às leis de proteção ambiental voltadas à preservação, principalmente, dos mananciais, tão importantes para a região.

Vimos os rios Capivari e Ipiranga, o Santuário Nossa Senhora do Cadeado, a Ponte São João e passamos pelo Parque Estadual do Marumbi, onde várias pessoas vão para acampar, fazer trilhas e conhecer os atrativos naturais. O passeio durou mais do que o esperado porque era necessário compartilhar os trilhos com outros trens vindo em sentido contrário (isso ocorre mesmo e não tem como prever). Acabou sendo um pouco cansativo, mas valeu a pena pelas vistas que tivemos no caminho. Algumas fotos que tiramos:

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Passeio pela Serra do Mar.

Ao chegarmos a Morretes, o guia nos levou ao ônibus e de lá para o restaurante Nhundiaquara, onde comemos o famoso barreado, prato típico da cidade e do litoral paranaense(almoço incluído no pacote). O barreado é feito basicamente de carne bovina cozida por muitas horas, até quase desmanchar, numa panela de barro selada com massa de farinha e água, para conservar o vapor dentro da panela. Essa carne cozida temperada é misturada com farinha de mandioca até dar o ponto de servir, com banana. Eu adorei! Comemos degustando uma cachaça de banana local e apreciando a linda vista do restaurante.

Morretes.

Morretes.

Morretes - Restaurante Nhundiaquara.

Morretes - Restaurante Nhundiaquara.

Morretes - Restaurante Nhundiaquara.

Morretes - Restaurante Nhundiaquara.

Morretes - Restaurante Nhundiaquara.

Depois do almoço fomos dar uma volta. Morretes é uma cidadezinha de cerca de 16.000 habitantes que sobrevive, hoje, basicamente do turismo e artesanato. Paramos numa sorveteria e tomamos alguns sorvetes fabricados lá, de banana e milho verde. O movimento de turistas estava grande e o dia estava quente. Passamos por várias lojas de produtos locais e aproveitamos para comprar uma cachaça de banana. A cidade é uma graça!! Dá pra ter uma ideia pelas fotos:

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

Morretes.

No horário definido, encontramos com o restante do pessoal e iniciamos a viagem de volta de ônibus. Passamos e paramos rapidamente em Antonina, outra pequena cidade do litoral, e seguimos para Curitiba pela Estrada da Graciosa, a linda rota que atravessa a Mata Atlântica e que antigamente era utilizada para escoamento da produção agrícola do Paraná para o Porto de Paranaguá e o Porto de Antonina. Paramos num Mirante e vimos o início do por do sol. Lindo demais!

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Antonina.

Mirante na Estrada da Graciosa.

Mirante na Estrada da Graciosa.

Ao chegarmos de volta ao hotel, nos arrumamos bem rápido pois tínhamos reserva marcada no restaurante Poco Tapas, e já estava quase na hora. Pegamos um uber e fomos pra lá. Funciona assim: você paga o Menu Degustação e são servidos 15 pratos moleculares, sendo 10 salgados e 5 doces. O que eu achei? SENSACIONAL! Absolutamente incrível, sem dúvidas a melhor experiência gastronômica que já tive na vida!!! O preço é alto, mas vale a pena, pelo menos uma vez na vida, ir a um lugar desses. O restaurante é pequeno, tem poucas mesas, acredito que isso facilite o bom atendimento. O próprio chef traz os pratos à mesa e explica o que tem em cada um. Gente, do jeito que eu amo comida, me senti nas nuvens, na Disney nesse restaurante. Uma atração a parte!

Todos (todos mesmo) os pratos estavam perfeitos e nos deixaram boquiabertos. O cardápio costuma variar, pelo que li no site. A entrada foi um pão de feijoada com pesto e pedimos esferificação de caipirinhas para acompanhar. Dos pratos salgados, teve de tudo: creme de vôngoles, tomates verdes empanados, feijoada do chef, frango ao teriaki feito na hora com algodão doce, bochecha de porco, sanduíche de siri, coxinha desconstruída, linguado assado com espuma de azeite e alho e arroz de pesto, carne tailandesa na pedra, sorbet de limão para limpar o paladar, croquete de jacaré. De sobremesas, pudim de Jack Daniels, panacota, um doce de coco no pote, cubinhos de chocolate a famosa pipoca Bafo do Dragão. Nesse meio tempo pedimos também esferificação de martini de Nutella. Me realizei!!! =D

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Restaurante Poco Tapas.

Gabriel comendo a pipoca bafo do dragão: Vídeo - Pipoca Bafo do Dragão.


Mais um dia ótimo e de boas histórias pra contar...