27/02/18
Acordamos cedo e fomos conhecer uma das principais
atrações de Florença, a Galleria dell’Accademia – Galeria da Academia de Artes
de Florença.
No século XVIII, a Galeria era local de ensino
para os estudantes da Academia de Belas Artes, localizada nas adjacências.
Progressivamente, a Galeria foi enriquecida com pinturas vindas de conventos e
mosteiros e, em 1873, recebeu seu mais célebre hóspede – Davi, de Michelangelo
(fonte: ler mais).
Sobre Davi (descrição obtida na Galeria): No
final de 1501, Michelangelo conseguiu permissão da Ópera do Duomo para
trabalhar com um bloco de mármore que estava abandonado no pátio da Catedral de
Florença para a criação do jovem herói, posteriormente colocado na frente do
Palácio Vecchio na Praça Signoria. Discutiu-se muito se Davi foi representado
antes ou depois de sua vitória sobre Golias. Seu estilingue é pouco visível,
para enfatizar como Davi conquistou sua vitória não pela força bruta, e sim por
seu intelecto e inocência. Assim que a estátua foi colocada em frente ao
Palácio Vecchio, tornou-se um símbolo de liberdade e orgulho cívico para a
República Florentina. Cercada por inimigos hostis, a cidade se identificou com
o jovem herói que, com a ajuda de Deus, venceu um inimigo muito mais poderoso.
Depois de enfrentar a fila, conseguimos entrar
e fomos direto para o Davi. É emocionante vê-lo de perto, uma obra tão
perfeita. Andamos pelo resto da Galeria e vimos outras esculturas e pinturas
maravilhosas.
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Galleria dell'Accademia. |
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Galleria dell'Accademia. |
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Galleria dell'Accademia - Davi. |
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Galleria dell'Accademia - Davi. |
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Galleria dell'Accademia - Davi. |
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Galleria dell'Accademia. |
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Galleria dell'Accademia. |
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Galleria dell'Accademia. |
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Galleria dell'Accademia. |
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Galleria dell'Accademia. |
Voltamos para o hotel e de lá pedimos um taxi
para a principal atração do dia – a Tenuta di Castiglioni.
Quando estava planejando a viagem, não pude
deixar de incluir uma vinícola no roteiro, afinal de contas não é sempre que a
gente vai pra Itália e muito menos para a Toscana. Depois de pesquisar um pouco
e de ouvir sugestões de amigos, decidi incluir a Tenuta di Castiglioni – por que
será? Hahaha Ah, e encaixei a visita para cair no dia 27/02 – nosso aniversário
de 2 anos de casamento (ou de vida em conjunto). =D
A Tenuta é propriedade do grupo Frescobaldi,
que possui outras 6 vinícolas pela Toscana. A Castiglioni é a mais antiga
delas, onde “tudo começou” – propriedade da família desde o século XI,
Castiglioni foi o ponto de origem da produção de vinhos dos Frescobaldi. Há
indícios de que os vinhos começaram a ser produzidos lá desde 1300 e a
propriedade se estende ao longo da antiga Via di Castiglioni, construída pelos
romanos para unificar o norte da Toscana e Roma. A área já era famosa naquela
época pela qualidade de suas colheitas e esteve, por séculos, no centro do
tráfego de negócios e escolhida para construção das vilas romanas luxuosas (fonte: ler mais).
Assim que chegamos, no horário combinado (já
tinha feito a reserva antes, pelo site/email), fomos muito bem recebidos pela
Franca e percebemos que a visita seria exclusiva – não havia mais ninguém,
apenas nós. Começamos conhecendo a propriedade – a época não foi a melhor para
visita, fora da colheita, com os galhos secos. A Franca nos explicou como se
faz a poda dos pés, falou sobre a produção da vinícola e do grupo e que não há
irrigadores (são proibidos) – o próprio solo é capaz de manter a quantidade de
água suficiente nos períodos secos. Fomos aos porões e vimos alguns dos barris,
enquanto Franca ia contando mais sobre a história do local.
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
Depois voltamos para nossa sala exclusiva com
lareira (que chique!) e Franca nos apresentou a Emanuela, cozinheira que iria
fazer nossos pratos. Começamos a degustação de vinhos com um espumante e
queijos. Franca nos deixou à vontade na sala e aproveitamos para tirar fotos
metidos à besta.
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
Franca serviu, na sequência, um vinho branco,
dois tintos (um deles o Giramonte, o “fodão” da vinícola) e, ao final, o de
sobremesa, o Vin Santo. Na verdade, acho que não se enquadrou como uma
degustação, e sim como um banquete – as garrafas ficaram à nossa disposição
para bebermos o quanto quisermos. Os pratos: de entrada, uma polentinha com
queijo e molho de tomate, primo piatto uma massa com ragu, secondo piatto um
peposo e sobremesa uma torta de pinoli e biscoito cantuccini (para molhar no vinho
de sobremesa). Estava tudo maravilhoso! Das 5 garrafas de vinho, terminamos
umas 4. No final, tiramos foto com a Franca e a Emanuela e deixamos um
recadinho no livro de visitas.
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
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Tenuta di Castiglioni. |
Chamamos um taxi e estava tudo muito bem. Até
que levantei, entrei no taxi e percebi o quanto estava transtornada. Aí ficou melhor
ainda! Hahahaha brincadeira. Mas dentro do taxi eu lembro que só pensava: “meu
Jesuscristinho, o que eu tenho que fazer? Pra onde vamos? Ainda bem que Gabriel está bem,
porque aí ele guia a gente”.
Não falei no início, mas a vinícola fica um
pouco distante do nosso hotel, uma viagenzinha. Durante a volta, quando
percebemos que a corrida estava ficando cara de mais e quando nos localizamos
(vimos que estávamos num local que já tínhamos passado), decidimos interromper
a corrida e continuar a pé. E aí toda aquela felicidade que fica contida por
uma rolha numa (ou mais) garrafas de vinho escapou. Só sei que a frente fria da
Sibéria virou uma leve brisa agradável no meu rosto e saí rindo e saltitando
(literalmente) pelo caminho. Hahahaha Eu estava tão feliz por não estar sentido
frio que queria passar o resto do dia andando pela cidade, confortavelmente.
Tudo lindo! Mas eu estava sóbria o suficiente para tirar mil fotos pelo caminho
(e sem deixar a câmera cair na água).
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
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A caminho do hotel. |
Quando chegamos ao hotel, eu basicamente
desmaiei na cama. Quando acordei, fiquei triste de não termos andado mais pela
cidade e já estava de noite. Ficamos descansando no hotel e fizemos nossas
malas.