domingo, 25 de outubro de 2020

Comilança SP 2019

Dois casais de amigos, a Thaís e o Leo e a Gabi e o Diego, tiveram a ideia de passar um fim de semana em São Paulo para conhecer alguns restaurantes legais e nos chamaram, Gabriel e eu. Então agendamos um fim de semana em novembro, definimos nosso roteiro e fomos fazer esse “tour gastronômico”, ou melhor, comilança, em São Paulo.


08/11/19

Na sexta-feira, dia 08/11/19, depois do trabalho fomos para o aeroporto. Nessa época, Gabriel estava morando parcialmente em São Paulo e já estava lá nos esperando. Então nós 5 pegamos o voo das 20:50h e chegamos a Congonhas por volta das 22:30h.

Voo para São Paulo.

Ao chegar, percebemos que era bem difícil pegar Uber em Congonhas (pelo menos àquela hora) e decidimos pegar um taxi (que aceitou levar cinco pessoas espremidas). Fomos direto, de mala e tudo, para o Cão Véio, nossa primeira parada gastronômica da viagem.

O Cão Véio é um gastropub do chef Henrique Fogaça (do Masterchef), com menu voltado para petiscos e hambúrgueres, decoração com temática canina (como o nome já diz) e ambientado no rock n’ roll. Fomos à unidade de Pinheiros, inaugurada em 2013, mas existem outras unidades em São Paulo e outros estados.

Gabriel já tinha chegado e pegado uma mesa pra gente. Ainda bem, porque quando chegamos, às 23:30h, eles já estavam fechando a entrada e quase não nos deixaram entrar. Foi por pouco! Pedimos drinks, cervejas e hambúrgueres. Pedi o drink Bloodhound (gin, vermouth tinto, redução de cranberry, suco de laranja, limão, tônica e rodela de laranja) e o hambúrguer Perdigueiro (hambúrguer de frango com bacon empanado na cerveja Cão Véio Session IPA, com cogumelos shimeji, shitake, portobelo, alho poró, tomate italiano e cream cheese, servido no pão de brioche). O drink estava muito bom e o hambúrguer também maravilhoso - a combinação dos ingredientes ficou ótima! O ambiente descontraído também agradou e a experiência no Cão Véio, no geral, foi muito boa!

Cão Véio.

Cão Véio.

Cão Véio.

Cão Véio.

Cão Véio.

Cão Véio.

Cão Véio.

Cão Véio.

Gabriel e eu fomos para o apartamento do Airbnb dele e o pessoal foi para o hotel.

 

09/11/19

Acordamos e fomos conhecer o Beco do Batman – afinal é bom incluirmos outras coisas no roteiro além das comilanças né, somos pessoas civilizadas. O Beco do Batman, localizado na Vila Madalena, virou um dos principais pontos turísticos de São Paulo – seus grafites atraem paulistanos, turistas brasileiros e estrangeiros. Dizem que na década de 1980 apareceu um Batman desenhado numa das paredes do beco, o que atraiu a atenção de estudantes de arte, que começaram a desenhar e colorir os muros da área. E foi assim que surgiu o Beco do Batman! (fonte: ler mais)

Eu e Gabriel chegamos antes, demos uma volta e tiramos algumas fotos. Paramos no RomeoRomeo Café e Gabriel tomou um cafezinho.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

RomeoRomeo Café.

RomeoRomeo Café.

RomeoRomeo Café.

RomeoRomeo Café.

RomeoRomeo Café.

Encontramos com o pessoal, demos uma volta pelo Beco e pela feirinha. As barraquinhas têm artesanato, decoração, comidas, bebidas, acessórios e outros itens bem legais. Compramos umas cervejas e drinks e continuamos andando.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Beco do Batman.

Fomos a pé para a próxima parada. No caminho, passamos pelo cemitério São Paulo, que é bem bonito e traz uma tranquilidade. Tomamos uma chamada de um vigia do cemitério, porque ele considerou falta de respeito entrarmos ali segurando bebidas. Não tínhamos pensado dessa forma, mas já estávamos ali e continuamos em frente para cortar caminho.

Cemitério São Paulo.

Cemitério São Paulo.

A caminho do Arturito.

A próxima parada foi o restaurante Arturito, da chef Paola Carosella (do Masterchef). Aos sábados eles abrem às 12:30h e chegamos às 12:45h. Tivemos que esperar um pouco, mas logo conseguimos mesa. Um detalhe: eu havia tentado fazer reserva antes da viagem, mas não consegui.

Começamos com o couvert – pão artesanal com manteiga e azeite. Tão perfeito que não consegui me conter e comi bastante – já sou comilona naturalmente, com pão então... Pedimos vinho e fizemos nossos pedidos dos pratos principais. O cardápio é bem enxuto, tudo numa página só. Para mim, que gosto de praticamente tudo e tenho muita dificuldade de escolher, um cardápio pequeno é ótimo. Enquanto esperávamos, Thaís voltou do banheiro num desespero contido, falando que tinha visto uma baratona.

Nossos pratos chegaram e estavam perfeitos, todo mundo adorou. Eu pedi o “peixe fresco em caldo aromático, mexilhões e vôngoles fresquíssimos, batatas e aioli”. Prato lindo e muito saboroso, principalmente o caldo de peixe, que fez toda a diferença. Só não achei que veio em grande quantidade, então alguém com muita fome talvez não sairia satisfeito apenas com esse prato – no meu caso, como eu já tinha enchido a barriga de pão, fiquei muito satisfeita! Gabriel pediu o “corte nobre de carne brasileira sustentável, raiz-forte, assado de batatas e cebolas assadas”.

Nesse meio tempo, outra infeliz ocorrência – Gabi e Thaís viram outra barata próxima à cadeira delas. Uma funcionária rapidamente veio retirar e depois nos pediram desculpas pelo acontecido. Pedimos a pavlova com frutas de sobremesa e eu, Thaís e Gabi dividimos. Ela é maravilhosa de linda, mas confesso que achei bem sem graça – eu particularmente não sou fã número 1 de suspiro e achei também que teria um creminho unindo o suspiro e as frutas. Quanto a conta chegou, vimos que a sobremesa virou cortesia da casa, certamente por causa da barata. No geral, mesmo com o incidente das baratas, a experiência no Arturito foi ótima pra todos.

Arturito.

Arturito.

Arturito.

Arturito.

Arturito.

Arturito.

Arturito - meu prato.

Arturito - prato do Gabriel.

Arturito.

Pegamos um uber e fomos ao Parque Ibirapuera. Ibirapuera significa “árvore apodrecida” em tupi-guarani e vem de uma aldeia indígena que ocupava a região do Parque, que então era alagadiça. Para lutar contra a umidade, Manuel Lopes de Oliveira, um funcionário da Prefeitura na década de 1920, começou a plantar árvores na região, que virou o Parque Ibirapuera. Hoje dentro do Parque há um viveiro que leva seu nome, Viveiro Manequinho Lopes, com diversas plantas e orquídeas e aberto à visitação pública (fonte: ler mais).

Estava acontecendo um evento da Fórmula 1 em tributo ao Ayrton Senna, promovido pela Heineken. Tinha bastante gente. Vimos Emerson Fittipaldi dando uma volta no Lotus 97T preto e dourado, carro em que Senna teve sua primeira vitória na categoria, em 1985 em Portugal. Também vimos o desfile aéreo da FAB e depois começou um show de um DJ. Um vídeo do desfile da FAB: Vídeo - Desfile aéreo FAB. Demos uma volta no Parque e encontrei meu amigo Matheus.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Voltamos para casa / hotel, tomamos banho e nos arrumamos para sair. Pegamos um Uber até a Casa do Porco, mas tinha fila de espera de 3 horas, surreal. Então decidimos ir ao Sal Gastronomia, outro restaurante do Fogaça, e conseguimos mesa para 10 – a irmã do Diego, marido e filhos também foram com a gente.

O Sal tem um ambiente bem requintado e o cardápio é extenso, tem opções pra todos os gostos. Os preços são mais salgados também, trocadilhos à parte. Pedimos couvert – pães, manteiga com limão e mel, azeite com flor de sal, cebola caramelizada, muçarela de búfala e geleia de pimenta. De prato principal, pedi o “lombo de cordeiro, purê de dois queijos, funghi e molho de jabuticaba”. Acabei esquecendo de escrever o prato do Gabriel, mas foi uma carne com purê de mandioquinha. Adoramos os pratos.

A Thaís não ficou satisfeita – ela pediu um prato com carne, foie gras (que eu experimentei, inclusive, mas não gostei muito, é basicamente gordura), molho roti e um gratinado de batatas. Ela não gostou do atendimento do garçom (que não explicou muito bem os ingredientes do prato), não gostou do gratinado de batatas (mais queijo do que tudo) e do atendimento final do garçom, que, ao ver que ela mal tinha tocado no gratinado, retirou o prato sem ao menos perguntar se havia algo de errado.

De sobremesa, pedi um pudim de cumaru com calda de frutas vermelhas e semente de papoula. Achei o pudim em si meio sem graça, mas com a calda de frutas vermelhas, que estava muito gostosa, deu uma equilibrada nos sabores.

Sal Gastronomia.

Sal Gastronomia.

Sal Gastronomia.

Sal Gastronomia.

Sal Gastronomia.

Sal Gastronomia.

Sal Gastronomia.

Sal Gastronomia - meu prato.

Sal Gastronomia - prato do Gabriel.

Sal Gastronomia - prato da Thaís.

Sal Gastronomia.

Voltamos pra casa / hotel, rolando.

 

10/11/19

O último dia de comilança começou na Avenida Paulista. Estava nublado / chovendinho e demos uma volta pela feirinha. Tomei um cappuccino de chocolate no Starbucks, só pra aproveitar o tempinho gostoso.

Avenida Paulista.

Avenida Paulista.

Avenida Paulista.

Avenida Paulista.

Avenida Paulista.

Avenida Paulista.

Avenida Paulista.

Pegamos um uber até o Le Bife, restaurante do chef Erick Jacquin (do Masterchef) – já deu pra perceber que um dos objetivos dessa viagem era conhecer os restaurantes Masterchef. Chegamos um pouco antes do restaurante abrir e já tínhamos feito reserva online.

O restaurante é grande, com diferentes ambientes e decoração simples e bonita. O cardápio é enxuto e funciona basicamente da seguinte forma: você escolhe o corte da carne (eu escolhi fraldinha) e o molho que será servido junto (eu escolhi roquefort). Primeiro vem uma saladinha e depois o prato com a carne, o molho à parte e um tomatinho do lado. Depois eles colocam na mesa uma porção de fritas e farofa e em seguida começa o rodízio de guarnições: batata gratinada, legumes na manteiga, creme de espinafre, cuscuz marroquino, cebola e abóbora assada. Tudo muito gostoso, e acompanhado do Tannat que pedimos. Foi consenso entre a gente que, dos restaurantes Masterchef, o Le Bife foi o de melhor custo benefício, nós adoramos a experiência. Como se não bastasse a quantidade que comemos, não poderíamos sair dali sem provar o famoso petit gateau do Jacquin que, segundo a jurada Thaís, estava no ponto certo!

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

Le Bife.

A próxima parada foi o Mercado Municipal de São Paulo. Inaugurado em 1933, o mercado tem de tudo: legumes, verduras, frutas, carnes, aves, peixes, massas, doces, especiarias, bebidas, restaurantes. Demos uma volta, experimentamos frutas como a decopom (um cruzamento de duas variedades de tangerina), sentamos numa mesinha e os meninos e Gabi tomaram cerveja no Santa Therezinha cervejas.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Mercado Municipal de São Paulo.

Pegamos um uber até a Vila Madalena e decidimos ficar no Pasquim. Tinha muito movimento e fila de espera. O legal é que eles têm um quintalzinho, para os clientes esperarem por uma mesa com conforto e também podendo consumir. Pedimos cerveja, gin tônica e uma tostada de brie com melaço e depois fomos para a mesa, quando vagou uma. Enquanto os meninos assistiam a um jogo no telão, eu, Gabi e Thaís descemos para dançar um pouco próximo da banda que estava tocando – até fizemos amizade aleatória com uma mulher empolgadíssima.

O Pasquim.

O Pasquim.

O Pasquim.

O Pasquim.

O Pasquim.

O Pasquim.

O Pasquim.

O Pasquim.

O dia terminou no Quintal deBetti. O deBetti é um ambiente aberto (como um quintal mesmo) e o foco deles é carne. Pedimos hambúrgueres e batata – sinceramente não sei dizer como ainda conseguimos comer depois do tanto que comemos ao longo do dia. Mas foi muito bom!

Quintal deBetti.

Quintal deBetti.

Quintal deBetti.

Quintal deBetti.

Quintal deBetti.

No outro dia bem cedo pegamos um voo de volta pra casa e fomos direto pro trabalho. Foi uma viagem muito legal, conhecemos lugares maravilhosos e me surpreendi com a capacidade volumétrica dos nossos estômagos (pelo menos do meu). Viajar com amigos é sempre bom e está na hora de planejarmos a próxima! =D