domingo, 28 de janeiro de 2018

RJ 2017 - Rock in Rio

Este ano foi um pouco difícil escolher em qual dia iríamos no Rock in Rio. Como em 2015, compramos o Rock in Rio card, antes da venda normal dos ingressos, e pudemos escolher o dia, sem correria e dor de cabeça. Ficamos entre 3 dias: Guns n Roses, Bon Jovi e Red Hot. Depois de pesarmos alguns prós e contras, também levando o coração em conta, decidimos: dia 23/09/17, Guns + The Who! =D

23/09/17


No grande dia, pegamos um voo da Azul e chegamos ao Santos Dummont às 10:35h. Assim que chegamos, fomos direto ao guichê da Azul fazer uma reclamação: nosso voo de volta para Vitória foi alterado e não recebemos nenhuma notificação. Fiquei chateada, porque já tinha programado alguns passeios para o domingo, mas acabei aceitando – e ainda ganhamos dois vouchers de bônus (de R$150,00 cada).

Pegamos um uber até nosso hotel – Hotel Argentina, no Flamengo. Como bons velhos que somos, aproveitamos para tirar uma soneca e descansar para o show à noite. Acordamos lá pelas 13:30h e pegamos um uber até o shopping Botafogo. Seguindo o que já virou uma tradição, almoçamos no Burger King – aquela estratégia de encher o pandu ao máximo para aguentar o tranco nas próximas horas.

Às 15:20h, pegamos o ônibus do RiR, que sai da frente do Shopping Botafogo (já havíamos comprado as passagens antes, pelo site do RiR). A ida pra lá foi bem tranquila (comparando com 2015), não pegamos trânsito algum. Passamos pela entrada da Rocinha e vimos o cerco do Exército, para conter a guerra de traficantes, como estávamos acompanhando pelos noticiários.

A entrada ao evento também foi bem tranquila – havia entradas diferentes, para o pessoal dos Ônibus RiR e para os outros visitantes. Logo na entrada, tentamos tirar aquela foto clichê no famigerado letreiro e Gabriel já aproveitou para comprar algumas fichas de Heineken.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Demos uma volta pelo Rock District e pela área do evento como um todo. Achei a estrutura desse ano muito boa, muitas atrações, organização boa. Só achei que eles pecaram na quantidade de bebedouros. Sou meio psico com esse negócio de água e a primeira coisa que procurei foram os bebedouros. Havia pouquíssimos e as filas sempre gigantes. Eu também dei muito mole – já sabíamos que não seria permitido entrar com garrafas com tampa, mas acabamos esquecendo disso na hora. Resultado: na entrada, jogaram nossas tampinhas no lixo e ficamos só com as garrafas. Aquele porre ficar andando com garrafas cheias de água sem tampa. =/

Aproveitei para tirar algumas fotos enquanto ainda era dia:

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Depois de algumas ligações e desencontros, encontramos Simony e Ge, nossos primos. Ficamos vendo (ou melhor, ouvindo, porque não deu pra ver nada) o show do Dinho do Rock District. Também encontramos o Beleza, amigo do Gabriel, por coincidência. O sol ia se pondo e transformando esse ceu maravilhoso.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Fomos dar uma volta da Rock Street, decorada com o tema Africa. Encantadora! Todas aquelas lojinhas, o lago artificial, ficou muito lindo! Eu e Simony fomos comprar algumas empanadas – bateu aquele medo de passar fome e exagerei, comprei 6. Tiramos mais algumas fotos e aproveitei para registrar o quão bonita estava a Rock Street:

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Arrumamos nossas cangas num cantinho mais afastado e ficamos curtindo o show do Titãs, no Palco Mundo. Quando o show acabou, fomos chegando mais pra frente para garantir um lugar melhor. Marcamos território e ficamos descansando durante o show do Incubus. Confesso que não conheço as músicas dessa banda...

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Rock in Rio 2017.

Quando menos esperávamos, tomamos um susto - uma bolsa caindo no nosso colo. Era Ricardo, nosso primo, que acabou topando com a gente. Ele, Juliana e alguns amigos acabaram ficando por ali com a gente.

Rock in Rio 2017.

E finalmente começou o show do The Who! Há alguns meses, me informei mais sobre a banda, ouvi as músicas e adorei, estilo que eu gosto. Caramba, que show! Os caras são muito animados, não esperava isso tudo. Me animei e até cantei junto, foi legal demais!

Entre os shows teve um balé de drones. A ideia foi bem legal, mas infelizmente uma luz de um dos postes atrapalhou completamente a visão dos drones.

Às 12:50h, com um pequeno atraso por causa do prolongamento do show do The Who, o show do Guns começou. Fiquei naquela expectativa de ouvir o Axl ao vivo, ciente de que os anos se passaram. Estava esperando o pior e até fazendo piada com a Simony, fã de carteirinha que ficou pegando pilha das zoações com o Axl. Mas achei o máximo! É óbvio que a voz dele não seria a mesma, mas fiquei supresa - a experiência foi maravilhosa! Axl levantou a galera do início ao fim e eu entrei na onda: cantei, pulei, gritei. Muitos momentos nostálgicos da infância, lembrando do pôster do Axl no quarto da Gu e da Amanda berrando Welcome to the Jungle na escada e batendo cabelo até doer o pescoço.

Rock in Rio 2017.

Foi demais! Aproximadamente 3 horas de show de muita animação. E uma coisa me chamou muito a atenção – Slash. O que é o Slash, minha gente! Enquanto Axl ia trocar de roupa e pegar um fôlego, em vários momentos do show, Slash continuou firme e forte, sem parar, incansável. Eu não acreditava no que estava vendo e ouvindo. Até que chegou um dos momentos de maior emoção pra mim.

Parênteses: Há alguns anos, vi no youtube um vídeo do Slash tocando, solo, o tema do Poderoso Chefão. Achei sensacional e revi o vídeo algumas várias vezes, sempre pensando: que foda! Antes de começar o show deles no Rock in Rio, comentei com Simony: “nossa, bem que Slash poderia tocar o tema do Poderoso Chefão, né, acho que eu ia morrer”. Ela até comentou que ele tocou algumas vezes nos outros shows que ela foi, mas não tinha certeza se ele tocaria dessa vez.

Pois bem, eis que no meio do show aquele som inconfundível começou a sair da guitarra dele... e eu surtei! Mal acreditei no que estava ouvindo! Gritei demais, mas logo lembrei de calar a boca pra apreciar... Um pedacinho:


Segue a playlist do show, divulgada minutos antes do início:

Rock in Rio 2017.

Adorei o show, foi inesquecível! Quando achávamos que estava acabando, vinha mais uma leva de sucessos que nos tiravam no chão. Dava pra ver que o pessoal já estava saindo e nós também fomos nos afastando do palco, para ter menos problemas ao sair. Em Paradise City, uma das últimas músicas, me vi louca pulando e cantando quase sozinha, pessoal já jogado no chão. Foi um show pra ficar na história...

Quando acabou, a saída foi bem tranquila, sem comparações com o inferno que foi em 2015. Não tivemos problema algum, chegamos rapidamente ao ônibus do RiR e saímos com conforto.

Rock in Rio 2017.

Da parada do ônibus, em frente ao Shopping Botafogo, pegamos um uber e chegamos ao hotel por volta das 05:30h. Subimos pra dormir um pouquinho e às 09:00h já descemos pra tomar café. Nosso voo saiu do SDU às 11:00h.

Mais um Rock in Rio que trouxe ótimos momentos e vai ficar na memória! =D