Este ano foi um pouco difícil escolher em qual dia iríamos no Rock in Rio. Como em 2015, compramos o Rock in Rio card, antes da venda normal dos ingressos, e pudemos escolher o dia, sem correria e dor de cabeça. Ficamos entre 3 dias: Guns n Roses, Bon Jovi e Red Hot. Depois de pesarmos alguns prós e contras, também levando o coração em conta, decidimos: dia 23/09/17, Guns + The Who! =D
23/09/17
No grande dia, pegamos um voo da Azul e
chegamos ao Santos Dummont às 10:35h. Assim que chegamos, fomos direto ao
guichê da Azul fazer uma reclamação: nosso voo de volta para Vitória foi
alterado e não recebemos nenhuma notificação. Fiquei chateada, porque já tinha
programado alguns passeios para o domingo, mas acabei aceitando – e ainda
ganhamos dois vouchers de bônus (de R$150,00 cada).
Pegamos um uber até nosso hotel – Hotel Argentina,
no Flamengo. Como bons velhos que somos, aproveitamos para tirar uma soneca e
descansar para o show à noite. Acordamos lá pelas 13:30h e pegamos um uber até
o shopping Botafogo. Seguindo o que já virou uma tradição, almoçamos no Burger
King – aquela estratégia de encher o pandu ao máximo para aguentar o tranco nas
próximas horas.
Às 15:20h, pegamos o ônibus do RiR, que sai da frente
do Shopping Botafogo (já havíamos comprado as passagens antes, pelo site do
RiR). A ida pra lá foi bem tranquila (comparando com 2015), não pegamos trânsito
algum. Passamos pela entrada da Rocinha e vimos o cerco do Exército, para
conter a guerra de traficantes, como estávamos acompanhando pelos noticiários.
A entrada ao evento também foi bem tranquila –
havia entradas diferentes, para o pessoal dos Ônibus RiR e para os outros
visitantes. Logo na entrada, tentamos tirar aquela foto clichê no famigerado
letreiro e Gabriel já aproveitou para comprar algumas fichas de Heineken.
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
Demos uma volta pelo Rock District e pela área
do evento como um todo. Achei a estrutura desse ano muito boa, muitas atrações,
organização boa. Só achei que eles pecaram na quantidade de bebedouros. Sou
meio psico com esse negócio de água e a primeira coisa que procurei foram os
bebedouros. Havia pouquíssimos e as filas sempre gigantes. Eu também dei muito
mole – já sabíamos que não seria permitido entrar com garrafas com tampa, mas
acabamos esquecendo disso na hora. Resultado: na entrada, jogaram nossas
tampinhas no lixo e ficamos só com as garrafas. Aquele porre ficar andando com
garrafas cheias de água sem tampa. =/
Aproveitei para tirar algumas fotos enquanto
ainda era dia:
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
Depois de algumas ligações e desencontros,
encontramos Simony e Ge, nossos primos. Ficamos vendo (ou melhor, ouvindo,
porque não deu pra ver nada) o show do Dinho do Rock District. Também encontramos
o Beleza, amigo do Gabriel, por coincidência. O sol ia se pondo e transformando
esse ceu maravilhoso.
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
Fomos dar uma volta da Rock Street, decorada
com o tema Africa. Encantadora! Todas aquelas lojinhas, o lago artificial,
ficou muito lindo! Eu e Simony fomos comprar algumas empanadas – bateu aquele
medo de passar fome e exagerei, comprei 6. Tiramos mais algumas fotos e aproveitei
para registrar o quão bonita estava a Rock Street:
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
Arrumamos nossas cangas num cantinho mais
afastado e ficamos curtindo o show do Titãs, no Palco Mundo. Quando o show
acabou, fomos chegando mais pra frente para garantir um lugar melhor. Marcamos
território e ficamos descansando durante o show do Incubus. Confesso que não
conheço as músicas dessa banda...
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
 |
Rock in Rio 2017. |
Quando menos esperávamos, tomamos um susto -
uma bolsa caindo no nosso colo. Era Ricardo, nosso primo, que acabou topando
com a gente. Ele, Juliana e alguns amigos acabaram ficando por ali com a gente.
 |
Rock in Rio 2017. |
E finalmente começou o show do The Who! Há
alguns meses, me informei mais sobre a banda, ouvi as músicas e adorei, estilo
que eu gosto. Caramba, que show! Os caras são muito animados, não esperava isso
tudo. Me animei e até cantei junto, foi legal demais!
Entre os shows teve um balé de drones. A ideia
foi bem legal, mas infelizmente uma luz de um dos postes atrapalhou completamente
a visão dos drones.
Às 12:50h, com um pequeno atraso por causa do
prolongamento do show do The Who, o show do Guns começou. Fiquei naquela
expectativa de ouvir o Axl ao vivo, ciente de que os anos se passaram. Estava
esperando o pior e até fazendo piada com a Simony, fã de carteirinha que ficou
pegando pilha das zoações com o Axl. Mas achei o máximo! É óbvio que a voz dele
não seria a mesma, mas fiquei supresa - a experiência foi maravilhosa! Axl
levantou a galera do início ao fim e eu entrei na onda: cantei, pulei, gritei. Muitos
momentos nostálgicos da infância, lembrando do pôster do Axl no quarto da Gu e
da Amanda berrando Welcome to the Jungle na escada e batendo cabelo até doer o
pescoço.
 |
Rock in Rio 2017. |
Foi demais! Aproximadamente 3 horas de show de
muita animação. E uma coisa me chamou muito a atenção – Slash. O que é o Slash,
minha gente! Enquanto Axl ia trocar de roupa e pegar um fôlego, em vários
momentos do show, Slash continuou firme e forte, sem parar, incansável. Eu não acreditava
no que estava vendo e ouvindo. Até que chegou um dos momentos de maior emoção
pra mim.
Parênteses: Há alguns anos, vi no youtube um
vídeo do Slash tocando, solo, o tema do Poderoso Chefão. Achei sensacional e
revi o vídeo algumas várias vezes, sempre pensando: que foda! Antes de começar
o show deles no Rock in Rio, comentei com Simony: “nossa, bem que Slash poderia
tocar o tema do Poderoso Chefão, né, acho que eu ia morrer”. Ela até comentou
que ele tocou algumas vezes nos outros shows que ela foi, mas não tinha certeza
se ele tocaria dessa vez.
Pois bem, eis que no meio do show aquele som
inconfundível começou a sair da guitarra dele... e eu surtei! Mal acreditei no
que estava ouvindo! Gritei demais, mas logo lembrei de calar a boca pra apreciar...
Um pedacinho:
Segue a playlist do show, divulgada minutos
antes do início:
 |
Rock in Rio 2017. |
Adorei o show, foi inesquecível! Quando
achávamos que estava acabando, vinha mais uma leva de sucessos que nos tiravam
no chão. Dava pra ver que o pessoal já estava saindo e nós também fomos nos
afastando do palco, para ter menos problemas ao sair. Em Paradise City, uma das
últimas músicas, me vi louca pulando e cantando quase sozinha, pessoal já
jogado no chão. Foi um show pra ficar na história...
Quando acabou, a saída foi bem tranquila, sem
comparações com o inferno que foi em 2015. Não tivemos problema algum, chegamos
rapidamente ao ônibus do RiR e saímos com conforto.
 |
Rock in Rio 2017. |
Da parada do ônibus, em frente ao Shopping
Botafogo, pegamos um uber e chegamos ao hotel por volta das 05:30h. Subimos pra
dormir um pouquinho e às 09:00h já descemos pra tomar café. Nosso voo saiu do
SDU às 11:00h.
Mais um Rock in Rio que trouxe ótimos momentos
e vai ficar na memória! =D
Nenhum comentário:
Postar um comentário