sexta-feira, 12 de abril de 2019

Europa 2018 - Dia 16 - Florença

27/02/18



Acordamos cedo e fomos conhecer uma das principais atrações de Florença, a Galleria dell’Accademia – Galeria da Academia de Artes de Florença.

No século XVIII, a Galeria era local de ensino para os estudantes da Academia de Belas Artes, localizada nas adjacências. Progressivamente, a Galeria foi enriquecida com pinturas vindas de conventos e mosteiros e, em 1873, recebeu seu mais célebre hóspede – Davi, de Michelangelo (fonte: ler mais).

Sobre Davi (descrição obtida na Galeria): No final de 1501, Michelangelo conseguiu permissão da Ópera do Duomo para trabalhar com um bloco de mármore que estava abandonado no pátio da Catedral de Florença para a criação do jovem herói, posteriormente colocado na frente do Palácio Vecchio na Praça Signoria. Discutiu-se muito se Davi foi representado antes ou depois de sua vitória sobre Golias. Seu estilingue é pouco visível, para enfatizar como Davi conquistou sua vitória não pela força bruta, e sim por seu intelecto e inocência. Assim que a estátua foi colocada em frente ao Palácio Vecchio, tornou-se um símbolo de liberdade e orgulho cívico para a República Florentina. Cercada por inimigos hostis, a cidade se identificou com o jovem herói que, com a ajuda de Deus, venceu um inimigo muito mais poderoso.

Depois de enfrentar a fila, conseguimos entrar e fomos direto para o Davi. É emocionante vê-lo de perto, uma obra tão perfeita. Andamos pelo resto da Galeria e vimos outras esculturas e pinturas maravilhosas.

Galleria dell'Accademia.

Galleria dell'Accademia.

Galleria dell'Accademia - Davi.

Galleria dell'Accademia - Davi.

Galleria dell'Accademia - Davi.

Galleria dell'Accademia.

Galleria dell'Accademia.

Galleria dell'Accademia.

Galleria dell'Accademia.

Galleria dell'Accademia.

Voltamos para o hotel e de lá pedimos um taxi para a principal atração do dia – a Tenuta di Castiglioni.

Quando estava planejando a viagem, não pude deixar de incluir uma vinícola no roteiro, afinal de contas não é sempre que a gente vai pra Itália e muito menos para a Toscana. Depois de pesquisar um pouco e de ouvir sugestões de amigos, decidi incluir a Tenuta di Castiglioni – por que será? Hahaha Ah, e encaixei a visita para cair no dia 27/02 – nosso aniversário de 2 anos de casamento (ou de vida em conjunto). =D

A Tenuta é propriedade do grupo Frescobaldi, que possui outras 6 vinícolas pela Toscana. A Castiglioni é a mais antiga delas, onde “tudo começou” – propriedade da família desde o século XI, Castiglioni foi o ponto de origem da produção de vinhos dos Frescobaldi. Há indícios de que os vinhos começaram a ser produzidos lá desde 1300 e a propriedade se estende ao longo da antiga Via di Castiglioni, construída pelos romanos para unificar o norte da Toscana e Roma. A área já era famosa naquela época pela qualidade de suas colheitas e esteve, por séculos, no centro do tráfego de negócios e escolhida para construção das vilas romanas luxuosas (fonte: ler mais).

Assim que chegamos, no horário combinado (já tinha feito a reserva antes, pelo site/email), fomos muito bem recebidos pela Franca e percebemos que a visita seria exclusiva – não havia mais ninguém, apenas nós. Começamos conhecendo a propriedade – a época não foi a melhor para visita, fora da colheita, com os galhos secos. A Franca nos explicou como se faz a poda dos pés, falou sobre a produção da vinícola e do grupo e que não há irrigadores (são proibidos) – o próprio solo é capaz de manter a quantidade de água suficiente nos períodos secos. Fomos aos porões e vimos alguns dos barris, enquanto Franca ia contando mais sobre a história do local.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Depois voltamos para nossa sala exclusiva com lareira (que chique!) e Franca nos apresentou a Emanuela, cozinheira que iria fazer nossos pratos. Começamos a degustação de vinhos com um espumante e queijos. Franca nos deixou à vontade na sala e aproveitamos para tirar fotos metidos à besta.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Franca serviu, na sequência, um vinho branco, dois tintos (um deles o Giramonte, o “fodão” da vinícola) e, ao final, o de sobremesa, o Vin Santo. Na verdade, acho que não se enquadrou como uma degustação, e sim como um banquete – as garrafas ficaram à nossa disposição para bebermos o quanto quisermos. Os pratos: de entrada, uma polentinha com queijo e molho de tomate, primo piatto uma massa com ragu, secondo piatto um peposo e sobremesa uma torta de pinoli e biscoito cantuccini (para molhar no vinho de sobremesa). Estava tudo maravilhoso! Das 5 garrafas de vinho, terminamos umas 4. No final, tiramos foto com a Franca e a Emanuela e deixamos um recadinho no livro de visitas.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Tenuta di Castiglioni.

Chamamos um taxi e estava tudo muito bem. Até que levantei, entrei no taxi e percebi o quanto estava transtornada. Aí ficou melhor ainda! Hahahaha brincadeira. Mas dentro do taxi eu lembro que só pensava: “meu Jesuscristinho, o que eu tenho que fazer? Pra onde vamos? Ainda bem que Gabriel está bem, porque aí ele guia a gente”.

Não falei no início, mas a vinícola fica um pouco distante do nosso hotel, uma viagenzinha. Durante a volta, quando percebemos que a corrida estava ficando cara de mais e quando nos localizamos (vimos que estávamos num local que já tínhamos passado), decidimos interromper a corrida e continuar a pé. E aí toda aquela felicidade que fica contida por uma rolha numa (ou mais) garrafas de vinho escapou. Só sei que a frente fria da Sibéria virou uma leve brisa agradável no meu rosto e saí rindo e saltitando (literalmente) pelo caminho. Hahahaha Eu estava tão feliz por não estar sentido frio que queria passar o resto do dia andando pela cidade, confortavelmente. Tudo lindo! Mas eu estava sóbria o suficiente para tirar mil fotos pelo caminho (e sem deixar a câmera cair na água).

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

A caminho do hotel.

Quando chegamos ao hotel, eu basicamente desmaiei na cama. Quando acordei, fiquei triste de não termos andado mais pela cidade e já estava de noite. Ficamos descansando no hotel e fizemos nossas malas.

Um comentário:

  1. Adoro as histórias de vocês, em qualquer parte do mundo. Quantos lugares lindos, e quanta comida gostosa! A caminho do hotel identifiquei a torre que inspirou a torre monumento aos Pilgrims, aqui em Provincetown. Beijo e abraço bem apertado pra vocês.

    ResponderExcluir