Fiz esse passeio em Manaus numa viagem a
trabalho. Aproveitei que minha reunião havia sido marcada numa sexta-feira e
estiquei minha estadia em um dia, para conhecer alguns pontos turísticos e
gastronomia da cidade.
08/02/19
Na sexta dia 08/02/19, depois de trabalhar ao
longo do dia, fiz check-in no hotel que havia reservado, tomei banho e fui para
o Teatro Amazonas de uber. Só que quando cheguei lá a fila estava tão imensa
que acabei desistindo de ficar. Peguei algumas informações no balcão de
atendimento para programar minha volta no dia seguinte.
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Vista da janela do hotel.
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Vista da janela do hotel.
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Teatro Amazonas.
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Arredores do Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Arredores do Teatro Amazonas.
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Arredores do Teatro Amazonas.
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Arredores do Teatro Amazonas.
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Arredores do Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Peguei outro uber e fui ao restaurante
Banzeiro, já considerado o melhor da cidade. Claro que meu objetivo era provar
comida amazônica e quando pesquisei na internet, esse restaurante estava muito
bem avaliado. E foi realmente uma ótima escolha! Meus pedidos foram os
seguintes: drink Amazônico (cachaça, cupuaçu, calda de cumaru e perfume cítrico
de limão), de entrada a formiga saúva e espuma de mandioquinha (a formiga é
muito gostosa, o garçom explica que ela fica com o gosto do que se alimenta,
que é basicamente capim-limão) e bolinho de arroz negro e bacalhau (acompanhado
de molho de graviola com pimenta Baniwa), prato principal o Arroz Caboclo
(arroz com tucupi, camarões, pirarucu defumado e tomate cereja assado) e
sobremesa o petit gateau de cupuaçu (bolinho de chocolate quente recheado com
doce de cupuaçu, servido com sorvete de tapioca). Tudo estava simplesmente
perfeito, saí de lá rolando (e muito feliz)! Hahaha
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Banzeiro.
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Banzeiro.
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Banzeiro.
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Banzeiro.
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Banzeiro.
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Banzeiro.
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Banzeiro.
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09/02/19
Tomei café da manhã, me arrumei e fui até a
recepção do hotel. Descobri que não haviam incluído meu nome na lista do
passeio (que eu já havia alinhado com o hotel quando fiz a reserva), mas no
final deu certo e consegui ir com a Amazonas Day Tour, que o hotel indicou.
Entrei na van, com outros turistas, e fomos até o Porto de Manaus.
Entramos na embarcação, um total de
aproximadamente 55 pessoas, e seguimos até a primeira parada do dia, o famoso
Encontro das Águas. Vimos o local onde o Rio Negro, de águas escuras, se
encontra com o Rio Solimões, de água mais barrenta. Os dois rios fluem lado a
lado por alguns quilômetros, sem se misturar (devido à diferença entre
temperatura, composição e velocidade dos dois), até se tornarem o imponente Rio
Amazonas. Ao longo do passeio, o guia ia explicando tudo, em português e inglês,
e também nos mostrou uma escama de pirarucu – o tamanho é impressionante!
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Arredores do Porto - Mercado Adolpho Lisboa.
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Arredores do Porto - Mercado Adolpho Lisboa.
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Porto de Manaus.
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Porto de Manaus.
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A caminho do Encontro das Águas - posto de embarcações.
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A caminho do Encontro das Águas.
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Escama de pirarucu.
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Encontro das águas.
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Encontro das águas.
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Encontro das águas.
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Depois fizemos uma parada num local para
alimentação de pirarucus. Lá você pode comprar iscas e alimentar os pirarucus
que ficam num tanque, com uma varinha. Fiquei observando algumas pessoas
fazendo isso – os peixes imensos rapidamente abrem a bocarra e abocanham a
isca, o tamanho deles é impressionante! O pirarucu é um dos maiores peixes de
água doce da Amazônia e do mundo. Lá também tem uma lojinha com vários itens de
artesanato, muitos deles fabricados com as escamas dos pirarucus.
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A caminho do local de alimentação de pirarucus.
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A caminho do local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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Local de alimentação de pirarucus.
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A próxima parada do passeio foi no Parque
Ecológico Janauari. Seguindo as orientações do guia, andamos por uma plataforma
de madeira por entre a floresta. Foi nesse momento que mais senti na pele o
clima tipicamente amazônico, quente e úmido - a sensação é de estar derretendo!
Chegamos a um local de observação das vitórias-régias, as famosas plantas
aquáticas típicas da Amazônia. Percebi que esqueci meu repelente no hotel, mas
pedi um pouco de outra turista. Fica a dica, não se esqueçam do repelente!
Vimos também uma sumaúma, árvore altíssima e
com a base do tronco larga e com ramificações – os turistas normalmente ficam
lá no pé da árvore para tirar as fotos e aí dá pra ter uma maior noção das
dimensões da árvore.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Parque Ecológico Janauari.
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Na volta da passarela, ainda no Parque, almoçamos
num dos restaurantes ali. O almoço já estava incluído no passeio, as mesas são
previamente separadas pelos grupos das agências de turismo. Podemos nos servir
à vontade no almoço estilo buffet e as bebidas são pagas à parte. Experimentei
praticamente todas as opções de peixes locais – caldeirada de tambaqui,
tucunaré assado, pirarucu empanado, surubim frito. Pedi um suco de cupuaçu –
sou apaixonada por essa fruta e uma das felicidades de estar na Amazônia é que
o cupuaçu é uma opção certa em praticamente todos os menus de restaurantes. |
Almoço num dos restaurantes do Parque Ecológico Janauari.
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Almoço num dos restaurantes do Parque Ecológico Janauari.
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Almoço num dos restaurantes do Parque Ecológico Janauari.
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Almoço num dos restaurantes do Parque Ecológico Janauari.
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Almoço num dos restaurantes do Parque Ecológico Janauari.
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Almoço num dos restaurantes do Parque Ecológico Janauari.
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Almoço num dos restaurantes do Parque Ecológico Janauari.
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De volta ao barco, seguimos em direção à região
de Parucatuba até o local de interação com os botos-cor-de-rosa, uma das minhas
partes preferidas do passeio!
O local da visita tem um barzinho, banheiros e
um deque com escadas para acesso ao rio. Existe um limite de pessoas para cada
descida ao rio para as interações - cada um recebe um colete salva-vidas e desce
as escadas, ficando de pé em cima da estrutura de madeira que continua dentro
do rio. Somos orientados a manter as mãos em nosso colete e a não encostar nos
animais, em hipótese alguma. Uma observação importante: os animais são livres,
não ficam presos, e por esse motivo eu me senti confortável com o passeio. Depois
que a gente entra no rio, o instrutor começa a oferecer peixes para atrair os
botos e eles começam a se aproximar e a se encostar na gente embaixo d’água. Dá
uma certa aflição por senti-los mas não conseguir enxerga-los (pela cor escura
da água), mas quando a gente vê aqueles animais lindos pulando pra fora da água
e tão pertinho é realmente emocionante! E minha experiência incluiu até uma
rasteira de boto – um deles veio nadando afoito, trombou nas minhas pernas e me
derrubou! Hahahaha
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A caminho do mergulho com os botos.
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Mergulho com os botos.
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Mergulho com os botos.
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Mergulho com os botos.
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Mergulho com os botos.
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Mergulho com os botos.
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Mergulho com os botos.
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Mergulho com os botos - a rasteira.
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Obs.: Pedi a um colega de passeio para tirar
fotos minhas enquanto eu estava lá embaixo (eles só deixam ficar na parte do
deque mais próxima da água as pessoas que estão acompanhando os que estão na
água).
A última parada foi numa aldeia indígena da
reserva do Tupe. Vimos e participamos de uma apresentação de dança indígena e
pudemos pintar os rostos, tirar fotos e também experimentar alguns itens da
culinária local, como peixes na brasa e as formigas maniuara (que, pelo que
pesquisei, é a saúva) – a formiga estava muito gostosa, com gosto de defumado
(sério, minha vontade era de ficar comendo igual pipoca). Um vídeo da degustação de formigas: Vídeo - aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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Aldeia indígena.
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O passeio terminou onde começou, no Porto. Ao invés
de voltar com a van para o hotel, aproveitei para ficar no mercado Adolpho
Lisboa, dei uma volta e comprei alguns souvenirs, doce de cupuaçu e cachaça de
jambu. Numa das lojinhas em que eu estava comprando, a moça perguntou se eu já
tinha provado aperitivo de jambu. Eu disse que não e que aceitaria provar. Logo
vi que aperitivo aqui não significava cachaça, mas sim a flor do jambu em
conserva. Aceitei uma, coloquei na boca, agradeci e saí da loja, com minhas
sacolinhas na mão. Em pouco tempo comecei a me arrepender amargamente dessa
decisão.
Quem já provou sabe que o sabor do jambu é
forte causa uma leve sensação de anestesia. Mas a tal da flor do jambu só pode
ser uma criação do demônio. À medida que eu mastigava, as partes de minha boca
iam ficando dormentes – bochechas, língua, gengivas. Chegou a me bater um certo
pânico, porque eu estava sozinha e eu não podia desmaiar ali. Como aquilo não
dissolvia e havia virado um bagaço, adotei a estratégia de isola-lo num
cantinho da minha boca, sem mexer a língua nem maxilar. Respirei fundo,
continuei andando e finalmente achei uma lixeira, onde disfarçadamente cuspi tudo
e agradeci a Deus por estar viva. hahahaha
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Mercado Adolpho Lisboa.
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Mercado Adolpho Lisboa.
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Mercado Adolpho Lisboa.
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Mercado Adolpho Lisboa.
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Mercado Adolpho Lisboa.
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Mercado Adolpho Lisboa.
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Peguei um uber e fui para hotel. Tomei um
banho, descansei um pouco e à noite fui de uber para a praça São Sebastião, a
praça que fica em frente ao Teatro Amazonas. Comprei um tacacá, no Tacacá da
Gisela, e comi no banquinho da praça. Eu não podia sair de lá sem provar um
tacacá – gostei bastante, mas eu ia gostar mais ainda se fosse feito com
camarão fresco (o camarão seco é bastante usado na culinária do Norte, mas eu
não gosto).
Fui para a fila do Teatro Amazonas – já tinha
bastante gente na minha frente, mas como eu cheguei relativamente cedo, fiquei
tranquila (lendo meu livro) pois vi que iria conseguir lugar (como era uma
apresentação gratuita, as vagas eram ocupadas por ordem de chegada).
O Teatro Amazonas foi inaugurado em 1896 e se
tornou ao longo dos anos um símbolo da cidade de Manaus - foi tombado como Patrimônio
Histórico Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico Nacional
(IPHAN), em 1966. A atração da noite era a Orquestra Amazonas Filarmônica –
Oitava Sinfonia de Schubert. Lá dentro é realmente lindo, como eu esperava, do
chão ao teto, ricamente decorado. Assisti a primeira parte da apresentação, que
estava linda.
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Praça São Sebastião.
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Praça São Sebastião - Tacacá da Gisela.
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Praça São Sebastião - Tacacá da Gisela.
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Praça São Sebastião - Tacacá da Gisela.
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Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Teatro Amazonas.
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Como eu estava cansada e de olho grande no
jantar, encurtei minha visita ao Teatro, peguei um uber e fui ao Moquém do
Banzeiro. O restaurante é bem bonito e o menu interessante, sentei numa mesa do
lado de fora. O restaurante ao lado estava com uma música ao vivo muito boa, e
o ambiente estava bem agradável. Pedi o seguinte: drink Moquém (gin infusionado
com especiarias da Amazônia, calda de capim santo e notas cítricas), entrada
Amazon snacks (tapioca com queijo coalho e tucumã, açaí com banana frita
crocante e creme de castanha fresca com chocolate 63% cacau), prato principal pirarucu
empanado, tucumã na manteiga de ervas, purê de banana e pérolas de tapioca e de
sobremesa suflê de cupuaçu com calda de brigadeiro. Estava tudo muito perfeito,
não tive nada mesmo do que reclamar!
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Moquém do Banzeiro.
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Moquém do Banzeiro.
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Moquém do Banzeiro.
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Moquém do Banzeiro.
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Moquém do Banzeiro.
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Moquém do Banzeiro.
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Moquém do Banzeiro.
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Moquém do Banzeiro.
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E foi assim, rolando de volta para o hotel, que
meu dia e minha estadia em Manaus terminaram. Foi uma visita curta, mas deu
tempo de conhecer bastante coisa legal! =D
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