Isabelando...: Carnaval em Petrópolis 2021

domingo, 30 de maio de 2021

Carnaval em Petrópolis 2021 - Parte 1/3

Mais um carnaval chegou e, dessa vez, ainda em pandemia COVID-19. Não queríamos deixar o feriado passar em branco, mas também não queríamos nos arriscar e ir para lugares movimentados. Então escolhemos Petrópolis como destino, em busca de tranquilidade. Muitas atrações turísticas estavam fechadas, e já sabíamos disso pois pesquisamos antes, mas mesmo assim foi bom para descansar em um lugar diferente.

13/02/21

Fomos para o aeroporto e ativei meu modo neurótica – afinal, todo cuidado pode ser pouco nessa pandemia. Tivemos que ir ao balcão da Latam para conseguir o cartão de embarque do Gabriel (não disponibilizaram no check-in online). Vidrinho de álcool na mão e máscara no rosto o tempo todo (fiquei até com sede, com medo de tirar a máscara pra beber água), pegamos o voo de 14:50h para SDU.

Ao chegar ao aeroporto, fomos para o Uber Lounge para buscar um Uber ou taxi para Petrópolis. Antes de viajar, pesamos os prós e contras de alugar um carro ou ficar de Uber/taxi e acabamos escolhendo a segunda opção. Negociamos com um taxista e seguimos viagem até Petrópolis, por aproximadamente uma hora. Achei curioso que, na subida da Serra, se você errar alguma entrada já era – a subida é por um caminho e a descida é por outro!

Fizemos check-in no Grande Hotel Petrópolis, demos um tempo e à noite fomos ao Restaurante Alquimia dos Temperos, andando mesmo. Fiquei tranquila, o restaurante estava praticamente vazio e conseguimos uma mesa bem separada. Levamos nosso vinho, pedimos casquinha de siri de entrada, bife Wellington (até que enfim consegui experimentar esse prato! Filé mignon temperado com pasta de champignon, envolto em bacon e massa folhada, acompanhado de arroz do cheff e molho madeira) e petit gateau de sobremesa. Tudo gostoso!

Alquimia dos Temperos.

Quando terminamos, estava caindo uma chuva pesada, então voltamos para o hotel de Uber.

14/02/21

Tomamos café da manhã no hotel (muito bom, por sinal) e embarcamos no taxi no horário combinado – no dia anterior, pedimos sugestão de taxista no hotel, entramos em contato e negociamos o passeio de hoje.

Fomos para o Vale do Amor, um santuário a céu aberto com a proposta de trazer ao visitante conexão com a natureza e diálogo religioso. A entrada é paga e eles costumam ter programações diversas de prática de ioga, meditação e outros eventos. A estrada até lá tem umas partes mais difíceis, então foi bom termos ido com um motorista. Depois de aproximadamente 40 minutos chegamos – e o lugar é mesmo lindo!

O dia estava ensolarado e havia muitos visitantes de excursão, mas deu para fazer o passeio tranquilamente, sem muvuca. Percorremos os diferentes jardins, um mais encantador que o outro, e tiramos muitas fotos. Fizemos o passeio em uma hora e meia, mas daria pra ficar descansando o dia inteiro – levar um livro, uma canga e ficar em paz.

Vale do Amor.

O mesmo taxista nos aguardou e nos levou de volta e nos deixou na Cervejaria Bohemia. Fundada em 1853, a fábrica da Bohemia oferece tour aos visitantes e abriga bar, restaurante, cave e loja. O movimento estava grande e decidimos não fazer a tour. Demos uma passada na loja e fomos ao restaurante. Pedimos alguns petiscos (pão com manteiga de ervas, linguiça toscana), Gabriel se esbaldou na cerveja e eu fiquei no gin tônica. Pedimos também os pratos principais – eu ravióli de queijo e Gabriel costela.

Bohemia.

Voltamos a pé para o hotel e passamos pela Praça da Liberdade. A praça recebeu esse nome em 1888, devido a comícios realizados no local com a presença de abolicionistas renomados e a reuniões promovidas por ex-escravos para arrecadar fundos para comprar a liberdade dos companheiros ainda nas senzalas.