sábado, 27 de julho de 2013

Belo Horizonte 2013 - Macca!

Oi gente,

Essa viagem que fiz a Belo Horizonte foi para ir ao show de (nada mais nada menos que) Paul McCartney! XDXDXD. Foi um dia realmente incrível!

4 de maio de 2013.


Acordei às 06:30 da manhã, sem sono de tanta ansiedade. Fiquei fazendo uma hora no computador, ouvindo músicas do Paul, e depois fui me arrumar.

Antes de começar a contar sobre esse dia inesquecível, vou sugerir, aos que gostam do Paul, a leitura desse livro:

Paul McCartney Uma Vida - Peter Ames Carlin.

Mamãe levou a gente (eu e Biel) para o aeroporto, nosso vôo partia para BH às 10:30. Assim que entramos no avião, percebemos que o jogador Dadá Maravilha estava sentado do nosso lado.

Chegamos ao Aeroporto de Confins e fomos comprar passagem para o ônibus que iria nos levar até o aeroporto de Pampulha, mais próximo do Mineirão. Logo encontramos a Simony (minha prima), compramos nossas passagens, almoçamos em Confins, no Spoleto, e depois partimos para Pampulha. Chegamos no aeroporto da Pampulha e pegamos um taxi para irmos ao Mineirão.

Assim que chegamos ao Mineirão, Simony foi retirar o ingresso dela e eu e Gabriel fomos comprar camisas do Paul. Já tinha gente na fila.

 Mineirão.

Mineirão.

Fomos numa churrascaria na frente do Estádio (Farroupilha), para passar o tempo. Pra qualquer lugar que olhássemos, víamos alguém com camisa do Paul ou Beatles.

Churrascaria Farroupilha.

Por volta das 15:30h, fomos para a fila do nosso setor (cadeira inferior amarela), do lado oposto ao que estávamos. Chegamos lá e tinha pouca gente na nossa fila. Ainda do lado de fora:

Mineirão.

Estavam distribuindo esses cartazes para levantarmos durante o show, assim que o Paul voltasse para o primeiro bis. Ficamos esperando ali até por volta das 17:20h, quando começaram a abrir os portões. Aí começou a bagunça: corremos muito para chegar antes, mas fomos barrados pelos seguranças na frente: teríamos que esperar mais um pouco. Deu um pouco de confusão, pois algumas pessoas de outra fila conseguiram passar antes de todo mundo. A organização deixou muito a desejar. Eles liberavam nossa passagem e depois barravam mais à frente. Aproveitamos para tirar foto na fila:

Entrando no Mineirão.

Meu coração já estava acelerando ali na fila mesmo. Por fim, por volta das 18:20, deixaram a gente entrar. Nessa hora, corremos muito para chegar antes (quase morri!) e conseguimos ser uns dos primeiros a entrar, do nosso setor. Por isso, conseguimos pegar lugares relativamente bons (ficamos nas cadeiras, do lado oposto ao palco, mas ficamos na fileira da frente).

Mineirão. 

Mineirão.

Ficamos esperando o show começar. Enquanto isso, eles colocaram músicas no estádio. Foi muito engraçado quando começou a tocar uma música do Chitãozinho e Xororó, uma versão em português de uma música dos Beatles, e todo o estádio começou a vaiar. Quando tiraram a música, todo mundo começou a aplaudir! ahEUHAUEHue

Nosso lugar estava muito bom, exceto pela caipora que ficou na nossa frente, que não parava de fumar. O show começou às 21:24, antes do previsto (21:30). Quando ele entrou, o estádio veio abaixo, inclusive eu. Meu coração quase saiu pela boca, sentia uma euforia, uma vontade de gritar, rir e chorar ao mesmo tempo. Ter a oportunidade de vê-lo de perto (ok, nem tão perto assim) foi absolutamente sensacional.

Ele começou com “Eight Days a Week”e, em todo o show, cantou 36 músicas. A lista, com alguns links do show em BH:
  1. Eight days a week;
  2. Junior Farm;
  3. All my loving;
  4. Listen to what the man said;
  5. Let me roll it;
  6. Paperback writer;
  7. My Valentine;
  8. 1985;
  9. Long and winding road;
  10. Maybe I'm amazed;
  11. Hope of deliverance;
  12. We can work it out;
  13. Another day;
  14. And I love her;
  15. Blackbird;
  16. Here today;
  17. Your mother should know;
  18. Lady Madonna;
  19. All together now;
  20. Mrs Vanderbilt;
  21. Eleanor Rigby;
  22. Being for the Benefit of Mr. Kite;
  23. Something;
  24. Obla di obla da;
  25. Band on the run;
  26. Hi hi hi;
  27. Back in the USSR;
  28. Let it be;
  29. Live and let die;
  30. Hey Jude;
  31. Day tripper;
  32. Lovely Rita;
  33. Get back;
  34. Yesterday;
  35. Helter Skelter;
  36. Golden slumbers, Carry that weight, The end.

Durante o show, fiz vários vídeos. Mas filmei mais os momentos entre uma música e outra, quando ele falava com o público. Lógico, na hora das músicas eu não queria ficar filmando, queria cantar, gritar e pular. Gritei muito em todo o show, mas achei que ia perder a voz com “Lady Madonna”, “Live and let die”, “Day Tripper” e “Helter Skelter”. Acabei chorando um pouco em “All My Loving” e “Something”. Ao final de todas as músicas ele era ovacionado, mas acredito que a música em que ele foi mais aplaudido foi “Live and let die”, por causa dos fogos que eles soltaram. Foi incrível!

Live and let die.

O Paul já vem fazendo shows aqui no Brasil há algum tempo, mas ele nunca ia a BH. Então, um grupo de amigas resolveu fazer uma campanha na internet: “Paul, vem falar UAI”. Não é novidade que nos shows dele ele procura falar um pouco da língua do país em que ele está. Mas dessa vez foi muito engraçado. Quando ele falou, em português, “Finalmente, Paul veio falar uai!”, a galera foi ao delírio! Quando ele falou “Ô trem bão sô” também. Um vídeo que fizeram com alguns desses momentos:


Em um momento do show, ele chamou as meninas que fizeram a campanha “Paul, vem falar uai”, agradeceu a elas pela campanha e pediu para que todos agradecessem também, que era por isso que ele estava aqui. Ele abraçou uma por uma, perguntou o nome de cada uma e ainda autografou a tatuagem de uma delas (que ela vai tatuar também, logicamente), autografou o braço de outra e a camisa das outras duas. Nessa hora, bateu muita inveja delas! Um vídeo desse momento: http://www.youtube.com/watch?v=4NbQpkbMjGo.

No final de Hey Jude, todo mundo levantou os cartazes de “Thank you, Paul”. Alguns fatos interessantes:
  • Esse show foi o primeiro dele dessa nova turnê, “Out There”, em todo o mundo.
  • Ele tocou algumas músicas pela primeira vez na vida dele em um show, como “Being for the Benefit of Mr. Kite” e “Lovely Rita”.
  • A última vez (e única) que ele tocou “Eight Days a Week” ao vivo foi com os Beatles, em 1965.

Para quem quiser saber mais sobre como foi o show:

O show durou 2:40. Foi inesquecível. Saímos de lá e chamamos o taxi. Estávamos exaustos, mas olha a minha cara de felicidade na calçada:

Fim de show.

O trânsito estava completamente parado e tivemos que percorrer a avenida para achar nosso táxi. Para os que pretendem ir a BH para algum evento e precisarem fazer esse mesmo trajeto, a corrida entre o Mineirão e o aeroporto de Confins ficou 100 reais. Ficamos esperando nosso voo no aeroporto, de 2:00h às 4:30h. Passamos muuuuuuuito frio, pois o aeroporto é aberto.

Aeroporto de Confins.

Dormi um pouco sentada na cadeira, morrendo de frio e dor, estava muito desconfortável. Conhecemos um menino de São Paulo que também foi no show (o sétimo dele do Paul). Embarcamos às 4:20h e nem vi o voo passar, de tão cansada. Mamãe foi buscar a gente no aeroporto, às 5:30h. Cheguei em casa, tomei banho e fui dormir.

Um dia que, sem dúvidas, vai ficar na memória! =)


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