domingo, 19 de junho de 2016

Europa 2015/2016 - Dia 8 - Paris

27/12/15


Acordamos, tomamos nosso último café da manhã na Inglaterra e fomos para a estação St Pancras. Por volta das 09:20h, pegamos um trem para nosso próximo destino: Paris! No caminho, aproveitei para desenferrujar o francês, com “La voie de la non-violence”, de Gandhi, e em pouco mais de 2 horas, chegamos à Cidade Luz.

St Pancras.

Trem para Paris.

Paramos na estação Paris Nord (também de metrô) e já compramos 20 bilhetes para os próximos dias. Me deu uma sensação muito boa, aquela de ter o primeiro contato real com uma nova língua que eu conheço (pelo menos um pouco). Uma dica para quem está com mala grande no metrô de Paris: assim que inserir o ticket para entrar, passe primeiro sua mala e depois você, rapidamente. Na primeira vez, fiz o contrário, passei antes da mala, e ela ficou agarrada! Depois de panicar, conseguimos tirar a bendita!

Pegamos o metrô e paramos no Paris Office du Tourisme, para retirar nossos Paris Museum Passes. Pausa para dica: para quem for para Paris, dê uma olhada nas opções de Passes, que, dependendo do roteiro, saem mais em conta do que comprar os ingressos de cada atração separadamente. Quando fiz o roteiro, encontrei dois tipos diferentes de passes: o Paris Pass (Ler mais) e o Paris Museum Pass (Ler mais). Para o nosso caso, valeu mais a pena comprar o Paris Museum Pass de 4 dias. É bom fazer as contas direitinho pra economizar. =)

Depois de pegar os Passes, pegamos o metrô de novo e fomos para nosso hotel, o Odessa Montparnasse. Achei o hotel uma graça, bem localizado (ao lado do metrô) e com uma vista encantadora:

Vista da janela do quarto do hotel.

Rua do hotel.

Rua do hotel.

Deixamos nossas malas e fomos procurar algum lugar pra comer. Para nossa alegria, há vários restaurantes e cafés próximos ao hotel. Decidimos começar com o típico: crepe! =D Entramos na creperia mais próxima, a Le Flibustier, uma graça! (acabei esquecendo de tirar uma foto do ambiente.. =/). Sentamos, escolhemos nosso crepes no menu e chamei a garçonete. Fiz o pedido em francês e fiquei emocionada quando a garçonete me entendeu. É indescritível a sensação de falar, pela primeira vez, numa língua diferente da sua e ser compreendido, muito bom! É um desses momentos que a gente guarda na memória com carinho...

Quando os crepes chegaram, bateu aquele frio na espinha quando vi a gema mole, mas estava bom! Gabriel pediu uma cerveja de Bretagne. Prometi a mim mesma que nessa viagem iria provar as cervejas do Gabriel, para, quem sabe, encontrar alguma, nesse universo, que eu goste. Taí, não achei essa intragável, até que deu pra tomar uns golinhos.

Le Flibustier.

Le Flibustier.

Com as panças cheias, partimos para conhecer a cidade. Nossa primeira parada: o Panthéon!

O Panthéon foi construído entre 1757 e 1791 sob as ordens do Rei Luís XV, originalmente como uma igreja dedicada à Santa Genevieve, inspirada no Panthéon de Roma. Durante a Revolução Francesa, o governo transformou a igreja num mausoléu, um local para enterrar franceses de renome, que sacrificaram suas vidas pelo país ou que fizeram algo bom para a França. Ao longo dos anos, o Panthéon voltou a ser igreja algumas vezes, mas finalmente permaneceu um mausoléu, até hoje. Ali estão enterrados, por exemplo, Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Emile Zola, Marie Curie e um dos meus escritores favoritos, Alexandre Dumas. Foi no Panthéon que Foucault fez seu experimento, em 1851, para demonstrar a rotação da Terra em torno de seu próprio eixo. Fonte: Ler mais.

Quando chegamos lá, já ficamos impressionados do lado de fora. Quando entramos, meu Deus, como somos pequeninos! Que lugar incrível, uma arquitetura de fato impressionante! Maravilhoso!

A caminho do Panthéon.

A caminho do Panthéon.

A caminho do Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon - Pêndulo de Foucault.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon - Túmulo de Voltaire.

Panthéon - Túmulo de Voltaire.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon - Túmulos de Victor Hugo e Alexandre Dumas.

Panthéon - Túmulo de Marie Curie.

Panthéon - Túmulo de Rousseau.

Panthéon - Túmulo de Rousseau.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Panthéon.

Saímos do Panthéon e fomos andando para a próxima atração. No caminho, encontramos um carrinho vendendo os famosos gaufres (“gôfrre”, waffles). Já vim pra Europa sonhando em comer gaufres, tão sugeridos por uma amiga minha. Não pude deixar de parar e experimentar meu primeiro gaufre, de Nutella. Que delííííícia! (Parêntese: tenho uma teoria de que Nutella é preciosa e deve ser comida exclusivamente pura, sem nada para atrapalhar, para se aproveitar ao máximo esse néctar dos Deuses, raspando até o último fiapo do pote, mas, mon Dieux, não tem como, gaufre de Nutella é perfeição! Vale a pena gastar Nutella no gaufre!).

A caminho da Place de la Bastille.

A caminho da Place de la Bastille.

A caminho da Place de la Bastille.

Primeiro gaufre de Nutella.

A caminho da Place de la Bastille.

Chegamos então à Praça da Bastilha. Para quem não se lembra das aulas de história, a Bastilha, construída em 1370, era uma fortaleza que servia de prisão (a princípio, de criminosos comuns, mas depois de intelectuais e nobres que se opunham ao regime monárquico ou à religião católica). O dia 14 de julho de 1789 ficou conhecido pela Queda da Bastilha, um dos marcos da Revolução Francesa, um marco simbólico da luta popular contra o regime absolutista.

Estar na Europa traz muitas sensações e sentimentos diferentes. Um deles, que eu não sei nomear muito bem, é essa sensação única de poder conhecer, de perto, locais tão importantes da história mundial. Tudo aquilo que aprendemos na escola, durante tantos anos, aconteceu bem aqui. Foi ali, naquela praça, que ocorreu um evento importantíssimo para a história da França e do mundo. Meio surreal...

Place de la Bastille.

Place de la Bastille.

Place de la Bastille.

Fomos andando até a Rue Montorgueil, conhecendo um pouco da cidade à noite, vendo as lindas vitrines.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A caminho da Rue Montorgueil.

A Rue Montorgueil é uma rua famosa, com vários restaurantes, cafés, padarias, chocolaterias. Uma graça, ambiente bem agradável. Na hora em que fomos, nem todas as lojas estavam abertas, mas tinha bastante movimento nos restaurantes. Pena que não estávamos com fome, havia muitas opções legais.

Rue Montorgueil.

Rue Montorgueil.

Rue Montorgueil.

Rue Montorgueil.

Rue Montorgueil.

Rue Montorgueil.

Rue Montorgueil.

Rue Montorgueil.

Seguimos andando para nossa última parada do dia, o Hard Rock Cafe, parada obrigatória. Gabriel tomou uma cerveja e ficamos um pouco ali. Depois de “Paradise City”, passamos na loja (para Gabriel pegar o copo souvenir dele – não sei onde ele vai guardar tantos copos de Hard Rock) e fui confundida duas vezes com atendente...

Hard Rock Cafe Paris.

Hard Rock Cafe Paris.

Hard Rock Cafe Paris.

Hard Rock Cafe Paris.

Pegamos o metrô e voltamos para o hotel, muito cansados, com mais histórias pra contar e ansiosos para o dia de amanhã. =)

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