19/03/19
Assim que acordamos, espiei pela janela e vi o
topo dos templos que iremos visitar hoje.
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Vista da janela do hotel. |
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Vista da janela do hotel. |
Tomamos café no hotel, um café simples (com
torrada, ovo, salsicha, suco, café) e saímos a pé para visitar os templos que
colocamos no nosso roteiro. De cara, quase fomos atropelados. E aí percebemos
que a mão é invertida, como na Inglaterra.
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Café da manhã do hotel. |
No caminho até o Grand Palace, primeira atração
do dia, um cara parou para nos ajudar e nos deu várias dicas. Eu já tinha lido
em alguns blogs que isso é bem comum, alguém abordar os turistas para tentar
leva-los a outras atrações e ganhar comissão. Acho que era isso que o cara
estava tentando fazer – falando que de manhã o Grand Palace era muito lotado e
sugerindo outro roteiro. Mas ouvimos, agradecemos e seguimos nosso caminho.
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Rua do hotel. |
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A caminho do Grand Palace. |
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A caminho do Grand Palace. |
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A caminho do Grand Palace. |
O Grand Palace é um complexo construído em
1782, a leste do rio Chao Phraya, após o rei Rama I ascender ao trono. A área,
de aproximadamente 218.000 m², abrange diferentes edifícios e foi construída
para ser a residência oficial do rei (até 1925) e para abrigar escritórios
administrativos (fonte: ler mais). A localização escolhida para o complexo
foi estratégica – a proximidade com o rio facilitaria a defesa contra possíveis
inimigos invasores.
O principal monumento no Grand Palace é o Wat
Phra Kaew, ou o Templo do Buda de Esmeralda. Na verdade é um dos templos mais
adorados e sagrados de toda a Tailândia.
Logo na entrada Gabriel teve que comprar uma
calça. Nós já tínhamos pesquisado e sabíamos que para entrar no Grand Palace é
preciso estar com as pernas cobertas, por isso eu fui de saia longa. Mas como
estava bem quente e sabíamos que tinha como comprar aquelas calças fininhas lá
na hora, Gabriel foi de bermuda (melhor do que ir de calça jeans e ficar o dia
todo morrendo). Na entrada uma pessoa fica vigiando e barrando as pessoas com
pernas de fora.
O Grand Palace é um complexo enorme, com muita
coisa pra ver. De fato, uma das últimas coisas que vimos lá dentro foi o
próprio Grand Palace. Na entrada existem placas indicando ser proibido fumar,
beber e usar drones. Quando entramos, foi um verdadeiro choque de cultura. A
combinação de cores, formatos, brilhos, materiais e texturas é diferente de
tudo o que já vimos antes.
Para entrar nos templos (em todos os que fomos
na Tailândia) é necessário tirar os sapatos. Basta coloca-los nos locais
reservados, lembrar onde você colocou e depois pega-los na volta. Em alguns
templos eles até dão sacolas pra você guardar, mas nem precisa. Dentro dos
templos, é considerado desrespeitoso apontar os pés para Buda. Por isso as
pessoas se ajoelham na frente da estátua, ficando com os pés virados para trás.
Andamos bastante e tiramos muitas fotos. A
riqueza de detalhes em cada cantinho é impressionante. Pinturas ilustrando uma
cultura totalmente nova para nós, jardins perfeitamente desenhados. Mas é claro
que nem tudo foi perfeito – como esperávamos, há muita gente em todos os
lugares e estava absurdamente quente (dá pra ver na nossa pele lustrosa nas
fotos). E infelizmente dentro dos templos não podia tirar foto.
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
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Grand Palace. |
Seguimos andando até o Wat Pho, o Templo do
Buda Reclinado (deu pra perceber que wat = templo né). O Buda reclinado coberto
de ouro, com 15 metros de altura e 46 metros de comprimento, é a atração
principal – tão grande que o edifício parece pequeno para ele. Há outros
monumentos para ver no interior do complexo, que também é a principal escola de
massagem da Tailândia (fonte: ler mais). Queríamos fazer a famosa massagem
tailandesa lá, mas estávamos cobertos de suor e com muita coisa pra ver pela
frente ainda, então desistimos.
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
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Wat Pho. |
Almoçamos no The Deck, do Arun Residence, com
vista para o rio. Foi um alívio entrar no ambiente de ar condicionado e sentar.
Pedi um Pla Ka Pong Pad Kuen Chai (peixe com aipo, alho, cebola, molho de ostra e conhaque chinês) e
Gabriel um frango picante, a comida estava bem gostosa. Nos surpreendemos
quando tocaram músicas brasileiras, como garota de Ipanema.
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The Deck. |
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The Deck. |
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The Deck. |
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The Deck.
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Vista do The Deck. |
Pegamos um ferry boat para atravessar o rio e
chegar à próxima atração, o Wat Arun – Templo do Amanhecer, que fica
diretamente oposto ao Wat Pho. É bem fácil pegar o ferry, basta ir ao píer, seguir
o fluxo de pessoas, pagar o valor previsto (bem barato, coisa de centavos) e
embarcar de acordo com as orientações da equipe, tem barco o tempo todo. A
viagem dura uns 5 minutos.
O Wat Arun, nomeado em homenagem ao deus
indiano Aruna, foi visionado pelo rei Taksin, em 1768. Acredita-se que, depois
de lutar e conseguir fugir de Ayutthaya, tomada pelo exército birmanês, o rei
chegou ao templo bem no alvorecer e, mais tarde, o renovou. Fonte: ler mais.
Assim como nos outros templos, é importante
respeitar as regras e cobrir pernas e ombros, apesar de não ser tão rígido
quanto o Grand Palace. E, também como os outros, o Wat Arun é maravilhoso. A
torre principal é decorada com pedacinhos de vidro colorido e porcelana
chinesa, em desenhos lindos e únicos. Dentro do templo, recebi uma benção de um
monge budista e Gabriel filmou: Vídeo - Wat Arun.
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No ferry a caminho do Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun.
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Wat Arun. |
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Wat Arun.
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
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Wat Arun. |
Atravessamos de volta o rio de ferry e
começamos a andar até a próxima parada, mas vimos no mapa que estava bem
distante. Resolvemos pegar um dos vários tuk tuks que estão por toda a parte. A
viagem de tuk tuk é uma atração à parte – uma verdadeira loucura com fortes
emoções! O motorista vai se enfiando nos lugares bem rápido, dá um medinho de
cair pra fora do carrinho, mas no final dá tudo certo! Tirei algumas fotos no
caminho e fizemos um vídeo: Vídeo - tuk tuk.
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No ferry. |
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No tuk tuk. |
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No tuk tuk. |
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No tuk tuk. |
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No tuk tuk. |
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No tuk tuk. |
Agora um parêntese: na Tailândia existe uma
quantidade enorme de gatos na rua. A cada três passos é só olhar para algum
cantinho que é certo que você vai ver algum gato. E eu me segurava muito para
não pegar todos eles (Gabriel também me segurava). Mas não resisti em alguns poucos
momentos e tive que fazer um carinhozinho, só um pouquinho!!!
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Gatinho na rua. |
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Gatinho na rua. |
Chegamos ao Wat Traimit – Templo do Buda de
Ouro, pertinho de Chinatown. O grande destaque nesse templo é a estátua de ouro
do Buda sentado, com cerca de 5,5 toneladas e 5 metros de altura, datada do
século XIII. Fonte: ler mais.
O Wat Traimit também é maravilhoso, apesar de
mais simples do que os outros. Os detalhes de ouro no teto são impressionantes.
Ah, e também é preciso vestir roupas adequadas – existem placas indicando ser
proibido usar shorts e blusas com costas e ombros aparecendo. Vimos também uma
placa falando que é ofensivo fazer tatuagens com a imagem de Buda.
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
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Wat Traimit. |
Andamos um pouco pela Yaowarat Road, o coração
de Chinatown. É muito comum ver barraquinhas nas calçadas, vendendo comida. Como
estávamos muito cansados, pegamos outro tuk tuk até o hotel. Provei o suco de
romã, bem comum por aqui, e tomamos o banho mais esperado de nossas vidas.
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
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Chinatown. |
Dormimos um pouco, depois das 17:00h, e lá
pelas 19:30h fomos para a Khaosan de novo. Jantamos no Buddy Beer, que tem um
ambiente ótimo. Pedi o “Fried Rice in Pineapple” – arroz frito no abacaxi com
camarão e carne de porco doce seca. Gabriel pediu o “Khao Phad American” –
arroz frito com molho de tomate, com salsicha, presunto e asa de frango. Para
acompanhar, Gabriel tomou cerveja e eu o drink Khaosan Road – vodka, triple
sec, maracujá e lima. Adorei tudo, e me surpreendi com a carne de porco doce –
tem uma textura bem diferente (vem desfiada) e até combinou com o restante! Ah,
e de sobremesa tive que provar o famoso Khao neeo mamuang ou sticky rice with
mango, um arroz “grudento” com leite de coco servido com manga. Eu adoreeeei,
mas Gabriel achou sem graça (ele é dessas pessoas que sempre vão preferir o
óbvio, tipo chocolate).
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |
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Buddy Beer. |