sábado, 9 de janeiro de 2021

Turistando em SP

Em janeiro de 2020 Gabriel estava morando em São Paulo, há alguns meses. Ao invés de ele vir pra Vitória como de costume, combinamos de eu ir passar um fim de semana lá. Conhecemos alguns pontos turísticos, cafés e restaurantes maravilhosos!

No dia 24/01, sexta, fui direto do trabalho para o aeroporto e cheguei a São Paulo por volta das 22:30h. Realmente não é muito fácil pegar Uber em Congonhas nesse horário...


25/01/20

Assim que acordamos, já fui espiar a vista da janela do apartamento que Gabriel alugou no Airbnb:

Vista do Airbnb.

Vista do Airbnb.

Descobrimos que hoje é aniversário de 466 anos de São Paulo (nem sabíamos disso quando planejamos minha ida). Para comemorar a data, foram programados vários eventos em diversos pontos da cidade – shows, cinema, dança, teatro, circo. Isso tudo puxado pelo Cortejo Modernista de 10 horas de duração, com trio elétrico passando por um trajeto definido, então a cidade estava bem movimentada.

Fomos tomar café da manhã no Coffee Lab, na Vila Madalena. Como o nome já sugere, é considerado um laboratório de torra, degustação e preparo de café. O ambiente é bem agradável, com mesas em ambiente interno e também num quintalzinho muito charmoso. Há uma lojinha para compra de cafés e acessórios diversos para o preparo e o legal é que eles também dão cursos de barista (dá até pra comprar um vale para presentar alguém com o curso). O cardápio deles é bem enxuto, a maior parte dos cafés servidos lá é capixaba! Só achei que as opções de comidas são muito poucas, talvez porque esse não seja o foco deles.

Coffee Lab.

Coffee Lab.

Coffee Lab.

Coffee Lab.

Coffee Lab.

Coffee Lab.

Coffee Lab.

Coffee Lab.

Seguimos para a Praça da República. Originalmente chamada de Largo dos Curros, a praça era palco de rodeios e touradas no século XIX. Também foi local de muitas manifestações políticas que mudaram a história do país e hoje abriga edifícios históricos como a a Escola Normal Caetano de Campos e o Edifício Eiffel, projetado por Oscar Niemeyer (fonte: ler mais).

A praça é bonita e estava bem cuidada, mas não achei muito movimentada (não sei se é assim normalmente). Tinha policiais espalhados, o que deu uma sensação maior de segurança. Estava tendo feirinha de artesanato, demos uma volta para ver as barraquinhas. Fomos também à Galeria do Rock, centro comercial com várias lojas voltadas à cultura rock n’roll e suas vertentes. Além de centro comercial, a Galeria do Rock também tem um Instituto que promove atividades culturais na Galeria e seu entorno. Ali na frente tinha um palco montado para um show do Skank mais tarde – eu estava doida pra ver (amo a banda e o show deles é muito bom!), mas acabamos não voltando por conta do evento infeliz que vou falar mais à frente.

Passamos também pela famosa esquina da Ipiranga com a São João, imortalizada na música popular brasileira por Caetano Veloso.

Praça da República.

Praça da República.

Praça da República.

Praça da República.

Praça da República.

Praça da República.

Praça da República.

Praça da República.

Esquina da Ipiranga com a São João.

Galeria do Rock.

Galeria do Rock.

Vista da Galeria do Rock.

Vista da Galeria do Rock.

Galeria do Rock.

Seguimos para a Casa do Porco, com a esperança de conseguir entrar - conseguir vaga lá é uma verdadeira missão. Chegamos às 11:40h e eles abrem às 12:00h. Já tinha uma fila gigante para colocar o nome na lista de espera, de aproximadamente 3h. Então se você quer entrar às 12:00h, em fins de semana e feriados, tem que chegar lá umas 09:30h pra colocar o nome na lista – eles não fazem reserva por telefone ou por site. Depois de aguardar um pouco, conseguimos colocar nosso nome e eles encaminharam um link para irmos acompanhando a fila pelo celular.

Fila para a Casa do Porco.

Resolvemos esperar no Bar da Brahma, na esquina da Ipiranga com a São João, que fica bem próximo. Gabriel pediu um chopp, eu pedi uma caipirinha (“Envelheço na cidade” – cachaça, abacaxi, gengibre, melaço de açúcar e gelo frapê) e petiscamos um frango com gengibre.

Bar da Brahma.

Bar da Brahma.

Bar da Brahma.

Bar da Brahma.

Bar da Brahma.

Bar da Brahma.

Ficamos acompanhando a fila da Casa do Porco no link e quando estávamos na sexta posição nos ligaram, então pagamos e fomos. O ambiente é descontraído e a decoração (além do menu) é voltada ao protagonista da casa, o porco. Em 2019 foi considerado o melhor restaurante do Brasil e vi que em 2020 ele manteve a posição, além de ser considerado o 4º melhor restaurante da América Latina de acordo com o The World’s 50 Best Restaurants.

Pedimos o Menu Degustação, pra aproveitar a experiência e para podermos provar mais pratos diferentes – entradas, barriguinha, feijoada e até sushi de porco. Estava (quase) tudo maravilhoso no sabor e apresentação, só não gostei muito do caldo de presunto cru.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

A Casa do Porco.

Saímos da Casa do Porco e estava acontecendo o show do Ney Matogrosso no palco da equina da Ipiranga com a São João. Assistimos um pouco e fomos andando pela Baräo de Itapetininga, com música e bastante movimento por todo lado.

Show do Ney Matogrosso.

E foi então que o tal do evento infeliz ocorreu. Estávamos planejando ir ao Theatro Municipal pra ver a programação e se teria visitas no dia seguinte. Tinha um palco montado nas proximidades para a apresentação da Orquestra e estava uma muvuca só. Íamos atravessar a multidão para chegar até o Theatro, mas enquanto tentávamos abrir caminho furtaram o celular o Gabriel dentro do bolso dele. Foi aquele golpe que uma pessoa te empurra e a outra pega o celular. Foi tudo muito rápido, mas eu tinha certeza de quem havia pegado pois segundos antes eu vi a mulher olhando pro bolso dele. Até chegamos a confronta-la, ela se fez de vítima e tudo, mas já tinha passado o celular pra frente, então já era. Na hora ficamos com bastante raiva e com aquele sentimento de impotência, então desanimamos de fazer outras coisas e voltamos pro apartamento. Informamos os policiais que encontramos pelo caminho de que estavam dando esse golpe ali, mesmo sabendo que nada ia acontecer. Só o que pudemos fazer e fizemos foi bloquear o IMEI do celular. Por conta disso, perdemos algumas fotos nossas que tiramos hoje, só conseguimos recuperar as poucas que postei aí em cima.

Ficamos assistindo TV, tomando vinho e aproveitando a vista incrível do apartamento.

Vista do Airbnb.


26/01/20

Acordamos e fomos tomar café da manhã no Santo Grão. O Santo Grão produz e vende cafés (blends, cápsulas, microlotes) e possuem diferentes restaurantes em São Paulo, além do de Itaim, que foi o que nós visitamos. Eles têm mesas em ambiente interno e externo, ambos ótimos, e são pet friendly. Ficamos numa mesa externa e fizemos nossos pedidos: eu fui de “Healthy Choice” (ovos mexidos, espinafre, tomate rôti no pão de cereais com fermentação natural) e Gabriel de “Pedroso Alvarenga” (mini tostex de queijo prato e peito de peru, acompanhado de expresso e suco). Estava tudo gostoso, mas os preços não são muito baratos.

Santo Grão.

Santo Grão.

Santo Grão.

Santo Grão.

Santo Grão.

Santo Grão.

Santo Grão.

Santo Grão.

Pegamos um Uber até o Parque Ibirapuera. O dia estava muito bonito, então tinha bastante gente, muitos cachorros e atividades ao ar livre, como ioga / meditação. Demos uma volta para conhecer melhor o Parque - da última vez, quando teve o tributo ao Senna, acabamos não conseguindo ver muita coisa. Eu queria conhecer o viveiro Manequinho Lopes, mas só abre de segunda a sexta, então não foi dessa vez.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Parque Ibirapuera.

Fomos andando até o Vista Ibirapuera Restaurante, em cima do MAC. Como o próprio nome diz, o restaurante tem uma vista (linda) para o Ibirapuera. O ambiente é mais refinado e também tem mesas externas. Pedi um drink “Mangadinha” (Tanqueray, purê de manga com cardamomo, água gaseificada, suco de limão, laranja bahia e dill), “Arroz de frutos do mar” (arroz cateto cozido em caldo de frutos do mar, com páprica, lulas, mexilhões e camarões) e Gabriel pediu “Carne de sol de filé mignon” (filé mignon levemente curado, grelhado e servido com terrine de mandioca, salada fria de feijão manteiguinha e bérnaise de manteiga de garrafa). De sobremesa, pedimos uma torta de caramelo com sorvete de castanha do pará.Tudo impecável, desde a apresentação ao sabor.

A caminho do Vista Ibirapuera Restaurante.

A caminho do Vista Ibirapuera Restaurante.

MAC.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

Vista Ibirapuera Restaurante.

A última parada do dia foi o Eataly, fomos de Uber. O Eataly (eat = comer + Italy = Itália) é um centro gastronômico italiano, com várias unidades pelo mundo, que, além de restaurantes, abrange mercearia, açougue, bebidas e também oferece cursos de culinária. Lá dentro é um paraíso, dá vontade de ficar horas e comprar tudo (só os preços que não facilitam muito)!

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Eataly.

Voltamos para o Airbnb, descansamos um pouco, arrumei minha mala e fui para o aeroporto, pegar o voo das 18:50h. Foi um ótimo fim de semana, tirando o furto e ter que me despedir do Gabriel...


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