domingo, 5 de junho de 2022

Cidade do México 2021 - Parte 1/4

 

No segundo semestre de 2021, Gabriel se envolveu com um projeto de trabalho no México, então precisou fazer viagens mais prolongadas à Cidade do México. Para diminuir o tempo distante dele, fiz uma viagem de 15 dias para lá e o período que escolhi foi também pensando em conhecer o país num dos principais feriados, o Día de los Muertos.


Nesse período em que fiquei lá, não estava de férias, fiquei trabalhando remotamente. Aos fins de semana e feriado, aproveitamos para conhecer passear, conhecer pontos turísticos e restaurantes. Não conheci tudo o que gostaria, porque a cidade é bem grande e com muitas atrações, mas deu para ter um gostinho do que é a Cidade do México e da gastronomia mexicana, que vai muito além dos tacos.


A cidade é muito bonita - pelo menos os lugares que visitamos são - e lembra bastante São Paulo. Estava toda enfeitada com uma flor laranja que simboliza o Día de Los Muertos, a cempasúchil (calêndula mexicana) - na Paseo de La Reforma, uma das principais avenidas da cidade, eles plantam os canteiros centrais com essa flor, nessa época. 


Na primeira semana, o fuso horário estava com uma diferença de duas horas (lá duas horas a menos que aqui), mas a partir da segunda semana ficou com três horas. Então ficou mais difícil acordar cedo para manter o horário de trabalho do Brasil, mas consegui chegar num meio termo e deu certo.


Nesse e nos próximos posts vou contar um pouco sobre como foram os dias na Cidade do México, divididos entre trabalho, passeios e muita comida gostosa (e apimentada!).



23/10/21 - Sábado


Acordei bem cedinho, fui para o aeroporto e peguei o voo para Guarulhos às 5:15h. Aproveitei o tempo de espera até o próximo voo para estudar um pouco de espanhol (começamos a fazer aulas recentemente).


Estudando espanhol em GRU.


Às 12:00h peguei um voo para a Cidade do Panamá. Ao chegar lá, comi alguma coisa e esperei…


Aeroporto Cidade do Panamá.


Peguei o último voo do dia e cheguei à Cidade do México às 22:40h. A imigração foi bem tranquila e Gabriel estava me esperando. Fomos de Uber até o hotel (na verdade uma suíte executiva) onde Gabriel está ficando, na Paseo de la Reforma.



24/10/21 - Domingo


Como estava bem cansada, acordamos um pouco mais tarde e comemos a pizza que Gabriel pediu no dia anterior, de figo, nozes e mel. Vista da suíte:


Vista da suíte.

Vista da suíte.

Encontramos Breno (um amigo / colega de trabalho do Gabriel, brasileiro que também está no mesmo projeto) e fomos às 10h dar uma volta no Bosque de Chapultepec. O Bosque é considerado uma das maiores áreas verdes urbanas do mundo, 686 hectares, e é dividido em três partes, cheias de atrações, como os belos jardins, o Castelo de Chapultepec, o Jardim Botânico, o Museu de História Natural e o famoso Museu Nacional de Antropologia (fonte: ler mais


O Castelo de Chapultepec estava fechado e demos uma volta pelo Parque, muito bonito, limpo e calmo. 


A caminho do Bosque de Chapultepec.

A caminho do Bosque de Chapultepec.

A caminho do Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Bosque de Chapultepec.

Pegamos um Uber até o Terrazza Cha Cha Chá, um restaurante com vista para o Monumento a la Revolución. Gabriel já tinha feito a reserva e quando chegamos, às 11:30h, eles ainda estavam em horário de desayuno - café da manhã. Essa foi uma das grandes diferenças que senti por aqui, já que nesse horário eu já estou almoçando no Brasil. Mas, por outro lado, as comidas servidas nesse horário são bem mais próximas de um almoço para nós do que um café da manhã.


A decoração do restaurante é linda, a vibe é muito boa e a vista de lá também é incrível. Pedimos um cafe de olla (café com especiarias), mimosa, quesadillas del comal (com flor de abóbora) e chilaquiles (tortillas em pedaços fritas com molho e outras coisas - nesse caso, carne desfiada e cebola). Tudo delicioso - e apimentado!


Arredores do Bosque de Chapultepec.

Arredores do Bosque de Chapultepec.

Vista do Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Terrazza Cha Cha Chá.

Um vídeo que fiz lá: Vídeo - Terrazza Cha Cha Chá.


Depois demos uma volta na Plaza de la República, onde fica o Monumento a la Revolución, mas não subimos no Monumento. Construído durante os anos 30, em homenagem a um dos mais importantes eventos da história recente do México, o Monumento guarda os restos mortais de importantes personagens para a Revolução Mexicana, ocorrida no início do século XX (fonte: ler mais).  Por aqui e por vários outros pontos da cidade estão distribuídas Calaveritas, em comemoração ao Día de los Muertos, cada uma com uma pintura / decoração diferente - uma mais linda que a outra!


Monumento a la Revolución.

Monumento a la Revolución.

Plaza de la República.

Plaza de la República.

Plaza de la República.

Voltamos para a suíte andando, pela Avenida Paseo de la Reforma. A Paseo, uma das principais avenidas da Cidade do México, tem 12 km de extensão e liga o Centro Histórico ao bairro de Polanco (fonte: ler mais). É uma avenida muito agradável para andar, muito arborizada e espaçosa e fica fechada para carros aos domingos e feriados, em parte do dia. Passamos por um festival de flores e estavam acontecendo também algumas apresentações musicais. Vimos o Ángel de la Independencia, um monumento feito por um anjo dourado no alto de uma torre de 46 m de altura, que foi instalado como parte das comemorações pelo Centenário da Independência do México (fonte: ler mais). 


A caminho da Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma - Ángel de la Independencia.

Paseo de la Reforma - Ángel de la Independencia.

Paseo de la Reforma - Ángel de la Independencia.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Paseo de la Reforma.

Antes de subir para a suíte, paramos na Maison Kayser e compramos um pan de muerto, que eu estava doida para comer. O pan de muerto é um pão doce, decorado com formas que lembram ossinhos de caveira e polvilhado com açúcar, que é consumido no país nessa época do ano, perto do Día de los Muertos. Comprei um recheado de nata de rancho (um creme) - que delícia, me realizei! =D


Pan de muerto.

Pan de muerto.

Dormimos e ficamos na suíte, não saímos à noite.



25/10/21 - Segunda-feira


Acordei cedo - começo a trabalhar às 06:30h daqui (08:30h do Brasil), quando o sol ainda nem nasceu. Às 07 e pouco o sol começa a sair e dei uma espiada na varanda:


Vista da suíte.


Fomos andando para o WeWork, onde fica a sala alugada em que Gabriel trabalha - fica bem pertinho, uns 5 minutos a pé. Fiz meu cadastro para conseguir acessar o prédio nos próximos dias. 


A estrutura do WeWork é bem legal, são várias salinhas de vidro, uma do lado da outra, alugadas para diferentes empresas. Existem salinhas menores, para reuniões, e uma área comum em cada andar, com cozinha, banheiros. Tem água, café e chás à vontade, utensílios como canecas, talheres, microondas, geladeira. O terraço do prédio é maneiro, com vários sofás e mesas, em área fechada e aberta, onde as pessoas costumam trabalhar também e passar um tempo. E, pasmem, tem cerveja liberada à tarde! Ah, e o prédio é pet friendly, várias pessoas levam os cachorrinhos para o trabalho - e eu morrendo de vontade de amassar todos! =D


WeWork.

WeWork.

WeWork.

WeWork.

WeWork.

WeWork.

WeWork.

WeWork.

WeWork.

WeWork.

WeWork.

Trabalhamos o dia todo, almoçamos no Pacífico, um pequeno restaurante na frente do prédio. À noite tivemos aula de espanhol e não saímos.



26/10/21 - Terça-feira


Hoje passamos o dia trabalhando no WeWork. Fomos, Gabriel, Breno e eu, almoçar no Mariana Bonita. Pedimos enchiladas (panquecas) rojas, recheio de frango - servidas com feijão e molho. E foi a primeira vez que me dei mal com a pimenta no México - tava tenso! Ah, dá para ver nas fotos que o restaurante estava enfeitado com as típicas bandeirinhas e um pequeno altar de Día de los Muertos, como vários outros estabelecimentos da cidade.


Mariana Bonita.

Mariana Bonita.

Mariana Bonita.

Mariana Bonita.

Depois do trabalho passamos na padaria Esperanza, maravilhosa, me senti no paraíso! Hahaha Pans de muerto de vários tipos, outros pães e guloseimas muito convidativas, dava vontade de comprar tudo. Compramos pans de muerto e um bolo de café, caramelo e noz pecã.


Esperanza.

Esperanza.

Esperanza.

Esperanza.

Esperanza.

Fomos à Taqueria El Califa, que fica no caminho da suíte. Comemos guacamole e tacos - os tacos al pastor foram uns dos que mais gostamos. As fatias de carne marinada empilhadas e espetadas ao meio e giram num assador vertical - a carne vai assando e vai sendo fatiada, ficando num formato de pião. As fatias cortadas vão por cima da tortilla, com abacaxi e temperinhos, e voilá, tacos al pastor. Uma coisa que achei diferente é que aqui os tacos são nas tortillas abertas e macias, e não crocantes e em formato de conchas, como é mais comum no Brasil. Quis experimentar alguma bebida diferente daqui, e pedi uma garrafinha de Chaparritas de tangerina - um refresco super doce.


Taqueria El Califa.

Taqueria El Califa.

Taqueria El Califa.

Taqueria El Califa.

Taqueria El Califa.


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