Isabelando...: Cidade do México 2021

sábado, 11 de junho de 2022

Cidade do México 2021 - Parte 2/4

27/10/21 - Quarta-feira

Hoje foi um dia de trabalho, basicamente. Como começo mais cedo que Gabriel, estou indo sozinha para o WeWork. Me deliciei com os chás à vontade e fiquei de olho nos doguinhos das salas alheias. Almoçamos no Pacífico de novo.

WeWork.

Pacífico.

WeWork.

Depois do trabalho, Gabriel e eu fomos comer tacos num restaurante perto da Esperanza, o La Ola Marina, bem simples mas com comida boa.

La Ola Marina.

28/10/21 - Quinta-feira

Mais um dia de trabalho. Ao fim do dia fomos ao rooftop do WeWork, que estava enfeitado de Halloween, com petiscos e sessão de filme ao ar livre. Só demos uma passada mesmo para ver e tava bem legal!

WeWork.

À noite recebemos o Alejandro, amigo do Gabriel, do México, no rooftop do nosso prédio. No meio de uma ótima e variada conversa, comemos pizzas, tomamos vinho, cerveja e comemos torta de pecã que o Alex levou. E seria melhor ainda se não estivesse fazendo tanto frio.

Ah, uma coisa que achei curiosa… No restaurante que Gabriel pediu pizza, não veio ketchup e maionese, como é de costume no Brasil. Adivinhem o que veio? Um potinho com pimenta calabresa! Hahaha

Terraço da suíte.

29/10/21 - Sexta-feira

Trabalhamos normalmente e almoçamos no Pacífico. Já observei que abacate é um ingrediente muito comum nos pratos aqui.

Pacífico.

Depois voltei para a suíte. Aproveitei para tirar umas fotos do terraço do prédio, que é uma graça.

Terraço da suíte.

À noite fomos Gabriel, eu, Breno e Rodrigo, namorado do Breno que chegou do Brasil para passar uns dias aqui como eu, ao Koku, restaurante de comida japonesa. Adorei a decoração do restaurante e mais ainda a comida, tava tudo maravilhoso. Primeiro pedimos curry e coco e depois diferentes sushis. Para acompanhar, um sake muito gostoso.

Koku.

30/10/21 - Sábado

Hoje começamos o dia tomando café da manhã no Ojo de Agua Liverpool, Gabriel, Breno, Rodrigo e eu. Para tomar, pedi uma água de horchata com coco - “água” é suco, que eles diferenciam de jugo, que é mais concentrado. Adorei, tem gostinho de canjica. Mas para comer eu me dei muito mal, quis pedir algo bem típico mexicano e escolhi no cardápio o Rancheros del Ojo. Pela descrição dos ingredientes me parecia legal, o problema é que quando o prato chegou vi que a proporção deles não era como eu imaginava - parecia uma sopa, o molho tomou conta do prato inteiro. Era basicamente o seguinte: tortillas fininhas por baixo, uma camada de feijão, dois ovos com gema mole, muito molho verde e vermelho e abacate por cima. Estava muito picante, foi tenso para comer! Hahaha E não me encheu não (ainda bem que pedi aquele copo gigante de horchata). Gabriel foi mais contido e feliz, pediu Huevos Condessa (ovos, batata, pimentão, cebola, abacate e bacon de peru), os meninos também (esqueci o que pediram, mas estava lindo).

A caminho do Ojo de Agua.

Ojo de Agua.

Gabriel e eu seguimos separados dos meninos. Andamos um pouco pela vizinhança e entramos num shopping.

Andando pela vizinhança.

Pegamos um uber e fomos ao Museu Diego Rivera Anahuacalli, que expõe a coleção de mais de 50 mil peças do período pré-colombiano de Frida Kahlo e Diego Rivera. O prédio do museu tem conceito inspirado nas pirâmides do mesmo período das peças em exposição, como os povos teotihuacana, mexicas e maias (fonte: ler mais).

Na área externa do museu, estava tendo um festival de cacau, com várias barraquinhas vendendo produtos. No Museu, a parte que mais nos chamou a atenção foi a oferenda (altar) do Día de los Muertos. Pausa para falar um pouquinho sobre esses altares: no Dia dos Mortos se tem a crença de que os mortos voltam à vida para revivê-la com a família durante o dia da celebração e, por essa razão, há um altar decorado. Os altares são preparados com vários níveis e elementos, como a imagem de algum santo, sal, pão, água, alimentos que eram de agrado do falecido, fotografias do falecido, velas, crucifixos e caveiras. Eles expressam a maneira de entender a morte para os mexicanos, que não é trágica, mas sim tem um lado festivo.

Museu Diego Rivera Anahuacalli.

Seguimos de uber até o Mercado de Coyoacán. Demos voltas pelos corredores coloridos, cheios de barracas de comida, vestuário, artesanato e souvenirs, estava com muito movimento. Não resisti e comprei balinhas - com pimenta, é claro! Gostei da maioria, mas tinham algumas que o tempero estava realmente forte, mais sal do que doce!

Mercado de Coyoacán.

Andamos pela feirinha de arte no Jardín Allende, bem perto do Mercado de Coyoacán, comendo as balinhas, vendo o movimento e o casal animado dançando num cantinho: Vídeo - Jardín Allende.

Arredores do Mercado de Coyoacán.

Jardín Allende.

Fomos andando até o Museu Frida Kahlo. Já tínhamos comprado nossos ingressos antes (inclusive fica a dica, só dá pra ir comprando ingresso antes, pois é uma atração muito procurada) e até dar nosso horário, ficamos num restaurante próximo. Aproveitei para experimentar uma água de tamarindo (depois de tantos anos vendo Chaves, me recuso a sair do México sem provar refresco de tamarindo!) - mas não é tão gostoso não.

Arredores do Museu Frida Kahlo.

Às 14:00h fomos ao Museu Frida Kahlo. O Museu foi criado na casa onde Frida, umas das mais importantes pintoras mexicanas e ícone feminino nas artes, morou durante a maior parte de sua vida - inicialmente com sua família e, anos mais tarde, com Diego Rivera. Frida queria deixar sua casa como um museu, para ser apreciado por seu amado México, então após sua morte Diego organizou o museu, que foi inaugurado em julho de 1958. Junto com pinturas dos dois artistas, Frida e Diego, são exibidas peças de arte, esculturas pré-colombianas, fotografias, documentos, itens de vestuário, livros e móveis em geral, pertences de Frida (fonte: ler mais).

Na entrada do Museu, quem quiser tirar fotos precisa pagar uma taxa para ter o permiso. Gostei muito de conhecer de perto um pouco da vida de Frida e seus inúmeros sofrimentos. O jardim é muito agradável e o altar que montaram para o Día de Muertos estava deslumbrante.

Museu Frida Kahlo.

Pegamos um Uber até o Shopping Oasis Coyoacán, achei ele muito diferente e bonito. Comemos no La n 20 Cantina - o ambiente é elegante e algumas mesas têm uma vista muito legal de uma fonte do Shopping. Pedimos queso fundido, tacos al pastor e Costilla de Res en su Jugo (costela de boi glaceada com molho jamaica com mezcal e purê de batatas) - estava tudo maravilhoso!