08/01/16
Hoje o dia em Berlim amanheceu menos frio. O
sol apareceu e começou a descongelar a neve. Acordamos, tomamos café no
McDonald’s e fomos aproveitar a manhã livre, na Gendarmenmarkt. Construída no
fim do século XVII, a Gendarmenmarkt é considerada por muitos a praça mais
bonita de Berlim. Ali ficam a Casa de Concertos (Konzerthaus) e as catedrais
alemã (Deutscher Dom) e francesa (Französischer Dom), com suas “torres gêmeas”.
Realmente, a praça é maravilhosa!
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
 |
Gendarmenmarkt. |
Voltamos para o hotel, fizemos o check-out e
pegamos metrô e ônibus até o aeroporto. Lá pegamos um voo para a última cidade
do nosso roteiro: Amsterdã.
O voo foi bem tranquilo. Quando chegamos ao
aeroporto de Amsterdã, fomos ao balcão de informações e perguntamos qual era a
melhor forma de chegar ao nosso hotel. A princípio, íamos de shuttle, mas a
moça que nos atendeu sugeriu pegar o ônibus 197 e saltar no Rijksmuseum,
relativamente próximo ao nosso hotel. Ela explicou tão direitinho e era tão
mais barato que não tivemos dúvida e fomos para o ponto. Quando saímos do aeroporto,
encontramos vários funcionários muito solícitos dando orientações, querendo
ajudar.
Pegamos o ônibus, sentamos em assentos fáceis para
ficar com nossas malas e prestamos atenção no nosso ponto. Foi bem fácil chegar
mesmo, dentro do ônibus há uma tela falando sobre as próximas paradas. Pegamos
nossas malas, saltamos e fomos andando até o nosso hotel. Então, no meio do
caminho, começou o pesadelo. Gabriel, que estava na minha frente, parou,
colocou as mãos na cabeça e falou, já com tom de desespero: “Esqueci minha
mochila!”.
Quando ele falou isso, meu coração apertou e me
deu uma vontade de chorar. Notebook, documentos dele, o resto do nosso
dinheiro, estava tudo lá. Depois de alguns segundos sem ação, respiramos fundo
e resolvemos ir para o hotel. Com o coração saindo pela boca e já pensando no
que íamos fazer sem a mochila, fomos quase correndo. Quando chegamos à
recepção, ainda tivemos que esperar um pouco pois um casal estava sendo
atendido. Quando chegou nossa vez, já fui falando: “Boa noite, nós viemos fazer
o check-in, mas antes precisamos muito da sua ajuda”. E explicamos tudo o que aconteceu,
incluindo o horário que saltamos, onde saltamos e o número do ônibus. Entregamos
nossos tickets para a atendente e ela prometeu nos ajudar, iria ligar para a
companhia e tentar localizar a mochila. Ela nos encaminhou para nosso quarto,
falou para relaxarmos e esperarmos notícias dela.
Entramos no quarto, colocamos nossas coisas,
com a garganta fechada. Queríamos ir lá fora fazer alguma coisa, ajudar, mas
não podíamos fazer nada, só esperar. Depois de alguns minutos, bateram na
porta. A atendente, que estava ao telefone, perguntou qual era a marca da
mochila, se havia alguma identificação. Gabriel falou os detalhes e ela saiu.
Esperamos mais um pouco, impacientes e esperançosos. Outra batida na porta,
dessa vez eram boas notícias: haviam encontrado a mochila! Devíamos ir para o
ponto onde saltamos que, às 18:45 h, o mesmo ônibus que pegamos passaria ali e
o motorista nos devolveria a mochila. Graças a Deus! Nem acreditamos, foi muita
felicidade! Faltava ainda quase uma hora para dar aquele horário, mas saímos
logo e ficamos no ponto esperando. Encontramos dois argentinos e conversamos
com eles. Cada vez que aparecia um 197, tentávamos identificar o motorista e,
quando ele parava, explicávamos brevemente a situação e perguntávamos se era
ele quem estava com a mochila. Nenhum deles sabia da história. Esperamos,
esperamos... Até que, como uma miragem, vimos: o ônibus 197 tão esperado, com a
mochila rente ao para-brisa. Que coisa boa! =D
Pegamos a bendita mochila, estava tudo ali,
ninguém roubou nada. Agradecemos a Deus (e à atendente do hotel) e fomos
aproveitar a noite. Ficamos um pouquinho na Museumplein, a Praça dos Museus,
onde fica o Rijksmuseum, o Museu Van Gogh e o Museu Stedelijk. Havia uma pista
de patinação bem bonita, achei engraçado que várias pessoas estavam se apoiando
em cadeiras, deviam estar aprendendo. Um dia gostaria de experimentar e patinar
também, só tenho medo de me machucar e estragar a viagem. Aproveitamos para
tirar algumas fotos por ali.
 |
Museumplein. |
 |
Museumplein. |
 |
Museumplein. |
 |
Museumplein. |
 |
Museumplein. |
 |
Museumplein. |
 |
Museumplein. |
 |
Museumplein. |
 |
Arredores da Museumplein. |
 |
Rijksmuseum. |
Depois fomos para o Hard Rock Cafe, para não
perder o costume. Fica num lugar muito lindo, bem ao lado de um dos incontáveis
canais da cidade. Da nossa mesa, conseguíamos ver o canal, lindo demais (pena
que as fotos não ficaram muito boas)! Pedimos uma porção de nachos, muito boa.
 |
Arredores do Hard Rock Cafe. |
 |
Arredores do Hard Rock Cafe. |
 |
Hard Rock Cafe. |
 |
Hard Rock Cafe. |
 |
Hard Rock Cafe. |
 |
Hard Rock Cafe. |
No caminho de volta para o hotel, passamos numa
mercearia para comprar algumas coisas. Fiquei surpresa que não havia atendentes
nos caixas, cada um deve passar suas próprias mercadorias na máquina e pagar
(somente com cartão). É claro que minha mente brasileira deu um ligeiro pane:
quem fica vigiando? E se alguém deixar de passar alguma mercadoria? Coisas de
primeiro mundo...
 |
Mercearia / supermercado. |
Todo mundo já ouviu falar que em Amsterdã todo
mundo usa bicicletas, nós também já sabíamos disso. Mas fiquei impressionada
com a quantidade e como elas se misturam com o trânsito, com tudo e todos. Para
qualquer lado que você olhar, é certo que verá alguma bicicleta. Quase fui
atropelada - olhei para um lado e nada, para o outro nada, e quando resolvi
atravessar, uma bicicleta se materializou em alta velocidade perto de mim e por
pouco não me atingiu. Os ciclistas parecem não reduzir a velocidade quando veem
algum obstáculo, eles simplesmente desviam e seguem em frente, na maior
naturalidade. Também achei o trânsito um pouco caótico. É carro, shuttle /
ônibus, bicicleta, tudo andando no mesmo lugar, um atrás do outro, não sei como
não batem toda hora! O.o
Mas nesse primeiro pedacinho de dia, com sufoco
e tudo, já percebemos que a cidade é realmente encantadora, como imaginávamos.
=D
Nenhum comentário:
Postar um comentário