Fiz essa viagem a Salvador sozinha, em maio de
2018. Tinha duas reuniões de trabalho marcadas na mesma semana, uma na terça,
com um cliente, e outra na quinta, com outro cliente. Aproveitei a minha ida e
consegui a quarta de folga para conhecer um pouco a cidade.
16/05/18
Acordei, tomei café no hotel em que estava, fiz
check-out e fui para outro hotel, por minha conta. Deixei minhas coisas no
hotel novo, peguei um Uber e parei na primeira atração, a Igreja Senhor do
Bonfim.
A Igreja do Bonfim foi construída entre 1746 e
1772, com arquitetura em estilo neoclássico e a fachada em rococó, seguindo o
modelo das igrejas portuguesas dos séculos XVIII e XIX. Theodózio Rodrigues de
Faria, capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, fervoroso devoto do
Senhor do Bonfim, havia feito uma promessa durante uma tempestade de que, se
sobrevivesse, traria para o Brasil as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de
Nossa Senhora da Guia. Assim, em 18 de Abril de 1745, uma réplica foi trazida
da sua terra natal, Setúbal, em Portugal, iniciando a construção da Igreja do
Senhor do Bonfim. O Senhor do Bonfim é um ícone da fé baiana, atraindo muitos
devotos, turistas e peregrinos. Fonte: ler mais.
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Igreja Senhor do Bonfim. |
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Igreja Senhor do Bonfim. |
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Igreja Senhor do Bonfim. |
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Igreja Senhor do Bonfim. |
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Igreja Senhor do Bonfim. |
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Igreja Senhor do Bonfim. |
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Igreja Senhor do Bonfim. |
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Igreja Senhor do Bonfim. |
Segui de Uber até o Mercado Modelo, tradicional
centro de comercialização de produtos artesanais e um dos principais pontos turísticos
de Salvador. Pesquisando na internet sobre o Mercado, achei esse texto bem
legal:
“O Mercado Modelo é também um ponto de encontro
e convivência, além de espaço de animação artística e cultural da cidade. O
viver descontraído e movimentado dos boêmios e poetas, dos cantadores e
barraqueiros, encontra, no mercado, o lugar ideal. Desde que foi fundado como
centro de abastecimento de gêneros alimentícios de Salvador, reuniu
comerciantes e pescadores, marinheiros e saveiristas, bancários e a gente
simples da cidade. Esses encontros, no início, se davam entre sacas de camarões
salgados e balaios de pimentas recém-colhidas nas pequenas roças ao redor da
cidade; entre o cheiro de charutos produzidos no Recôncavo e o da cachaça
destilada em alambiques de várias partes do estado. Símbolo tradicional da
história e da cultura da Bahia, o mercado atrai visitantes de todo o mundo,
nesta que é a primeira capital do Brasil.” Fonte: ler mais
Dei umas voltas e comprei uns souvenirs, é
claro. Na parte de cima dá pra ver a Baía de Todos os Santos, uma vista linda!
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Mercado Modelo. |
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Mercado Modelo. |
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Mercado Modelo. |
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Mercado Modelo. |
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Mercado Modelo. |
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Vista do Mercado Modelo. |
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Vista do Mercado Modelo. |
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Vista do Mercado Modelo. |
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Mercado Modelo. |
Saí do Mercado e subi o famoso Elevador
Lacerda, o primeiro elevador urbano do mundo. Inaugurado em 1873, então o mais
alto do mundo, ele servia e serve para o transporte entre o bairro do Comércio
e a Cidade Alta. Fonte: ler mais.
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Elevador Lacerda. |
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Elevador Lacerda. |
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Elevador Lacerda. |
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Elevador Lacerda. |
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Elevador Lacerda. |
Fui andando até o Pelourinho, bem perto do Elevador.
Me juntei a um grupo de turistas franceses, um dos vários grupos que tinham por
ali (mesmo com tempo nublado / chuvoso). Logo entrei na maravilhosa Igreja de
São Francisco, a igreja do ouro. Principal representante do barroco da Bahia e
com fama internacional, o convento foi fundado em 1587 e a igreja construída a
partir de 1708. Fonte: ler mais e mais.
Acho que realmente a palavra que melhor define
a igreja é deslumbrante! É tanto ouro que até ofusca a visão!
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
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Igreja de São Francisco. |
Dei uma volta pelo Pelourinho. Entrei na
Fundação Casa de Jorge Amado, ONG criada em 1986 para preservar, pesquisar e
divulgar os acervos bibliográficos e artísticos de Jorge Amado, além de
incentivar e apoiar estudos e pesquisas sobre a vida do escritor e sobre a arte
e literatura baianas. Na fundação existe uma exposição permanente de
documentos, fotografias, livros, suas apropriações populares, adaptações e
objetos relacionados. Fonte: ler mais.
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho - Fundação Casa de Jorge Amado. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
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Fundação Casa de Jorge Amado. |
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Fundação Casa de Jorge Amado. |
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Vista da Fundação Casa de Jorge Amado. |
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Fundação Casa de Jorge Amado. |
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Fundação Casa de Jorge Amado. |
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Fundação Casa de Jorge Amado. |
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Fundação Casa de Jorge Amado. |
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Pelourinho. |
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Pelourinho. |
Almocei no restaurante Pelô Bistrô, do Hotel
Amarelindo, no Pelourinho mesmo. Pedi uma moqueca com camarão. O restaurante é
bem aconchegante e a comida estava boa (apesar do pouco peixe, capricharam no
camarão), mas devo fazer o registro: moqueca baiana é boa e tals, mas a
verdadeira é a capixaba! =D
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Pelô Bistrô. |
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Pelô Bistrô. |
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Pelô Bistrô. |
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Pelô Bistrô. |
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Pelô Bistrô. |
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Pelô Bistrô. |
Continuei no Pelourinho e entrei na Igreja da Irmandade
dos Homens Pretos. A irmandade foi fundada em 1685 e é uma associação religiosa
sem fins lucrativos, de pessoas católicas de ambos os sexos, de cor negra e que
praticam os mandamentos de Deus e da Igreja, com o objetivo de cultuar a Virgem
do Rosário.
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Igreja da Irmandade dos Homens Pretos. |
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Igreja da Irmandade dos Homens Pretos. |
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Igreja da Irmandade dos Homens Pretos. |
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Igreja da Irmandade dos Homens Pretos. |
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Igreja da Irmandade dos Homens Pretos. |
Peguei um Uber e fui até o Museu de Arte
Moderna da Bahia. Estava em reforma e com poucas obras, achei bem desinteressante.
Segui, também de Uber, para o Farol da Barra. Só observei de baixo, não subi pois
não teria tempo de ir para a outra atração do dia.
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A caminho do MAM. |
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Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM. |
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Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM. |
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Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM. |
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Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM. |
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Vista do Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM. |
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Farol da Barra. |
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Farol da Barra. |
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Farol da Barra. |
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Farol da Barra. |
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Farol da Barra. |
Fui de Uber até a última atração do dia (acho
que minha preferida), a Casa do Rio Vermelho, onde Jorge Amado e Zélia Gattai
moraram por muitos anos. Às quartas-feiras a entrada é grátis e cheguei 5
minutos antes de começar a tour das 15:00h, sem saber. Adorei a tour, deu pra conhecer
mais sobre a vida dos dois e sobre a casa, bem curiosa. Gostei tanto que até vou
transcrever algumas informações que estavam em quadros nas paredes e no jardim
da casa.
“A infância / Memórias de Dona Lalu.
Jorge Amado nasceu no dia 10 de agosto de 1912, numa pequena fazenda situada no
povoado de Ferradas, próximo a Itabuna. Foi em Ilhéus que o menino Jorge viu o
mar pela primeira vez e aprendeu a ler, ajudado por sua mãe, Dona Lalu. A rica
infância, cheia de aventura, imaginação e liberdade, marcaria para sempre a
vida de Jorge Amado e também sua obra.”
“Os
viajantes. Ao longo de mais de meio século, sozinho ou na companhia de
Zélia Gattai, Jorge Amado exerceu seu espírito aventureiro e cruzou o mundo
inteiro em muitas viagens. Nessas jornadas, conheceu pessoas, costumes,
lugares; experimentou novas sensações e sabores; encontrou material para as
histórias de seus livros. Com tantos carimbos em seus passaportes, Jorge e
Zélia se tornaram cidadãos do mundo.”
“A Bahia
de Jorge Amado. A Bahia de Jorge Amado é a terra da mistura e da
mestiçagem. É preta, parda, índia, branca. É a terra da diversidade e da
convivência de diferentes crenças e religiões. É também terra violenta e
desigual, com seus coronéis, jagunços e pistoleiros; seus heróis do povo, suas
mulheres guerreiras. É a terra dos sabores e cheiros, da dança, do suor; dos
amores cheirando a sexo, cravo e canela. Terra habitada por uma gente que,
mesmo na pobreza e na adversidade, sabe dar valor à vida, em tudo o que ela
significa de luz e alegria.”
“A
amizade é o sal da vida. Jorge Amado e Zélia Gattai foram pessoas
agregadoras e, ao longo da vida, formaram uma grande coleção de amigos, vindos
de todas as partes do mundo, das mais diferentes origens e ocupações. Muitos
desses amigos foram importantes nomes da cultura e do pensamento do século XX.
A Casa do Rio Vermelho esteve sempre aberta a eles, numa permanente celebração
à alegria de viver e à união entre as pessoas.”
“Jorge e
o candomblé. Depois que foi apresentado à magia do candomblé, aos 15 anos
de idade, Jorge Amado se tornou um frequentador assíduo dos terreiros. Filho de
Oxóssi, foi amigo das grandes mães de santo de Salvador e lutou de forma
incansável contra a violência e a intolerância, e a favor da liberdade
religiosa no Brasil. Essa luta de uma vida inteira transformou Jorge Amado em
um dos mais importantes defensores do candomblé e da cultura negra da Bahia.”
“Mensageiro
entre os mundos. O Exu da Casa do Rio Vermelho foi encomendado ao ferreiro
Manu e veio para cá em 1966, antes de Jorge e Zélia se mudarem. O mais humano
dos orixás, Exu, tem múltiplos e contraditórios aspectos. Irascível, gosta de suscitar
disputas e é astucioso, grosseiro, vaidoso e indecente. Entretanto o orixá
possui um lado bom e é dinâmico, jovial, protetor, serviçal e prestativo se
tratado com consideração. Se pelo contrário as pessoas se esquecem de lhe dar
oferendas, podem esperar todo tipo de infortúnios.”
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho - embaixo deste sapo foram enterradas as cinzas de Jorge e Zélia. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
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Casa do Rio Vermelho. |
Terminei o dia comendo o famoso acarajé da Cira
e a cocada puxa e depois voltei para o hotel.
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Acarajé da Cira. |
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Acarajé da Cira. |
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Acarajé da Cira. |
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Cocada do Acarajé da Cira. |
Em um dia deu pra conhecer muita coisa em
Salvador! =D
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