domingo, 4 de agosto de 2019

Turistando em Salvador - 2018

Fiz essa viagem a Salvador sozinha, em maio de 2018. Tinha duas reuniões de trabalho marcadas na mesma semana, uma na terça, com um cliente, e outra na quinta, com outro cliente. Aproveitei a minha ida e consegui a quarta de folga para conhecer um pouco a cidade.

16/05/18


Acordei, tomei café no hotel em que estava, fiz check-out e fui para outro hotel, por minha conta. Deixei minhas coisas no hotel novo, peguei um Uber e parei na primeira atração, a Igreja Senhor do Bonfim.

A Igreja do Bonfim foi construída entre 1746 e 1772, com arquitetura em estilo neoclássico e a fachada em rococó, seguindo o modelo das igrejas portuguesas dos séculos XVIII e XIX. Theodózio Rodrigues de Faria, capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, fervoroso devoto do Senhor do Bonfim, havia feito uma promessa durante uma tempestade de que, se sobrevivesse, traria para o Brasil as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia. Assim, em 18 de Abril de 1745, uma réplica foi trazida da sua terra natal, Setúbal, em Portugal, iniciando a construção da Igreja do Senhor do Bonfim. O Senhor do Bonfim é um ícone da fé baiana, atraindo muitos devotos, turistas e peregrinos. Fonte: ler mais.

Igreja Senhor do Bonfim.

Igreja Senhor do Bonfim.

Igreja Senhor do Bonfim.

Igreja Senhor do Bonfim.

Igreja Senhor do Bonfim.

Igreja Senhor do Bonfim.

Igreja Senhor do Bonfim.

Igreja Senhor do Bonfim.

Segui de Uber até o Mercado Modelo, tradicional centro de comercialização de produtos artesanais e um dos principais pontos turísticos de Salvador. Pesquisando na internet sobre o Mercado, achei esse texto bem legal:

“O Mercado Modelo é também um ponto de encontro e convivência, além de espaço de animação artística e cultural da cidade. O viver descontraído e movimentado dos boêmios e poetas, dos cantadores e barraqueiros, encontra, no mercado, o lugar ideal. Desde que foi fundado como centro de abastecimento de gêneros alimentícios de Salvador, reuniu comerciantes e pescadores, marinheiros e saveiristas, bancários e a gente simples da cidade. Esses encontros, no início, se davam entre sacas de camarões salgados e balaios de pimentas recém-colhidas nas pequenas roças ao redor da cidade; entre o cheiro de charutos produzidos no Recôncavo e o da cachaça destilada em alambiques de várias partes do estado. Símbolo tradicional da história e da cultura da Bahia, o mercado atrai visitantes de todo o mundo, nesta que é a primeira capital do Brasil.” Fonte: ler mais

Dei umas voltas e comprei uns souvenirs, é claro. Na parte de cima dá pra ver a Baía de Todos os Santos, uma vista linda!

Mercado Modelo.

Mercado Modelo.

Mercado Modelo.

Mercado Modelo.

Mercado Modelo.

Vista do Mercado Modelo.

Vista do Mercado Modelo.

Vista do Mercado Modelo.

Mercado Modelo.

Saí do Mercado e subi o famoso Elevador Lacerda, o primeiro elevador urbano do mundo. Inaugurado em 1873, então o mais alto do mundo, ele servia e serve para o transporte entre o bairro do Comércio e a Cidade Alta. Fonte: ler mais.

Elevador Lacerda.

Elevador Lacerda.

Elevador Lacerda.

Elevador Lacerda.

Elevador Lacerda.

Fui andando até o Pelourinho, bem perto do Elevador. Me juntei a um grupo de turistas franceses, um dos vários grupos que tinham por ali (mesmo com tempo nublado / chuvoso). Logo entrei na maravilhosa Igreja de São Francisco, a igreja do ouro. Principal representante do barroco da Bahia e com fama internacional, o convento foi fundado em 1587 e a igreja construída a partir de 1708. Fonte: ler mais e mais.

Acho que realmente a palavra que melhor define a igreja é deslumbrante! É tanto ouro que até ofusca a visão!

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Igreja de São Francisco.

Dei uma volta pelo Pelourinho. Entrei na Fundação Casa de Jorge Amado, ONG criada em 1986 para preservar, pesquisar e divulgar os acervos bibliográficos e artísticos de Jorge Amado, além de incentivar e apoiar estudos e pesquisas sobre a vida do escritor e sobre a arte e literatura baianas. Na fundação existe uma exposição permanente de documentos, fotografias, livros, suas apropriações populares, adaptações e objetos relacionados. Fonte: ler mais.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho.

Pelourinho - Fundação Casa de Jorge Amado.

Pelourinho.

Pelourinho.

Fundação Casa de Jorge Amado.

Fundação Casa de Jorge Amado.

Vista da Fundação Casa de Jorge Amado.

Fundação Casa de Jorge Amado.

Fundação Casa de Jorge Amado.

Fundação Casa de Jorge Amado.

Fundação Casa de Jorge Amado.

Pelourinho.

Pelourinho.

Almocei no restaurante Pelô Bistrô, do Hotel Amarelindo, no Pelourinho mesmo. Pedi uma moqueca com camarão. O restaurante é bem aconchegante e a comida estava boa (apesar do pouco peixe, capricharam no camarão), mas devo fazer o registro: moqueca baiana é boa e tals, mas a verdadeira é a capixaba! =D

Pelô Bistrô.

Pelô Bistrô.

Pelô Bistrô.

Pelô Bistrô.

Pelô Bistrô.

Pelô Bistrô.

Continuei no Pelourinho e entrei na Igreja da Irmandade dos Homens Pretos. A irmandade foi fundada em 1685 e é uma associação religiosa sem fins lucrativos, de pessoas católicas de ambos os sexos, de cor negra e que praticam os mandamentos de Deus e da Igreja, com o objetivo de cultuar a Virgem do Rosário.

Igreja da Irmandade dos Homens Pretos.

Igreja da Irmandade dos Homens Pretos.

Igreja da Irmandade dos Homens Pretos.

Igreja da Irmandade dos Homens Pretos.

Igreja da Irmandade dos Homens Pretos.

Peguei um Uber e fui até o Museu de Arte Moderna da Bahia. Estava em reforma e com poucas obras, achei bem desinteressante. Segui, também de Uber, para o Farol da Barra. Só observei de baixo, não subi pois não teria tempo de ir para a outra atração do dia.

A caminho do MAM.

Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM.

Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM.

Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM.

Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM.

Vista do Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM.

Farol da Barra.

Farol da Barra.

Farol da Barra.

Farol da Barra.

Farol da Barra.

Fui de Uber até a última atração do dia (acho que minha preferida), a Casa do Rio Vermelho, onde Jorge Amado e Zélia Gattai moraram por muitos anos. Às quartas-feiras a entrada é grátis e cheguei 5 minutos antes de começar a tour das 15:00h, sem saber. Adorei a tour, deu pra conhecer mais sobre a vida dos dois e sobre a casa, bem curiosa. Gostei tanto que até vou transcrever algumas informações que estavam em quadros nas paredes e no jardim da casa.

 “A infância / Memórias de Dona Lalu. Jorge Amado nasceu no dia 10 de agosto de 1912, numa pequena fazenda situada no povoado de Ferradas, próximo a Itabuna. Foi em Ilhéus que o menino Jorge viu o mar pela primeira vez e aprendeu a ler, ajudado por sua mãe, Dona Lalu. A rica infância, cheia de aventura, imaginação e liberdade, marcaria para sempre a vida de Jorge Amado e também sua obra.”

Os viajantes. Ao longo de mais de meio século, sozinho ou na companhia de Zélia Gattai, Jorge Amado exerceu seu espírito aventureiro e cruzou o mundo inteiro em muitas viagens. Nessas jornadas, conheceu pessoas, costumes, lugares; experimentou novas sensações e sabores; encontrou material para as histórias de seus livros. Com tantos carimbos em seus passaportes, Jorge e Zélia se tornaram cidadãos do mundo.”

A Bahia de Jorge Amado. A Bahia de Jorge Amado é a terra da mistura e da mestiçagem. É preta, parda, índia, branca. É a terra da diversidade e da convivência de diferentes crenças e religiões. É também terra violenta e desigual, com seus coronéis, jagunços e pistoleiros; seus heróis do povo, suas mulheres guerreiras. É a terra dos sabores e cheiros, da dança, do suor; dos amores cheirando a sexo, cravo e canela. Terra habitada por uma gente que, mesmo na pobreza e na adversidade, sabe dar valor à vida, em tudo o que ela significa de luz e alegria.”

A amizade é o sal da vida. Jorge Amado e Zélia Gattai foram pessoas agregadoras e, ao longo da vida, formaram uma grande coleção de amigos, vindos de todas as partes do mundo, das mais diferentes origens e ocupações. Muitos desses amigos foram importantes nomes da cultura e do pensamento do século XX. A Casa do Rio Vermelho esteve sempre aberta a eles, numa permanente celebração à alegria de viver e à união entre as pessoas.”

Jorge e o candomblé. Depois que foi apresentado à magia do candomblé, aos 15 anos de idade, Jorge Amado se tornou um frequentador assíduo dos terreiros. Filho de Oxóssi, foi amigo das grandes mães de santo de Salvador e lutou de forma incansável contra a violência e a intolerância, e a favor da liberdade religiosa no Brasil. Essa luta de uma vida inteira transformou Jorge Amado em um dos mais importantes defensores do candomblé e da cultura negra da Bahia.”

Mensageiro entre os mundos. O Exu da Casa do Rio Vermelho foi encomendado ao ferreiro Manu e veio para cá em 1966, antes de Jorge e Zélia se mudarem. O mais humano dos orixás, Exu, tem múltiplos e contraditórios aspectos. Irascível, gosta de suscitar disputas e é astucioso, grosseiro, vaidoso e indecente. Entretanto o orixá possui um lado bom e é dinâmico, jovial, protetor, serviçal e prestativo se tratado com consideração. Se pelo contrário as pessoas se esquecem de lhe dar oferendas, podem esperar todo tipo de infortúnios.”

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho - embaixo deste sapo foram enterradas as cinzas de Jorge e Zélia.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Casa do Rio Vermelho.

Terminei o dia comendo o famoso acarajé da Cira e a cocada puxa e depois voltei para o hotel.

Acarajé da Cira.

Acarajé da Cira.

Acarajé da Cira.

Cocada do Acarajé da Cira.

Em um dia deu pra conhecer muita coisa em Salvador! =D

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